Nem Lula nem Alckmin, Brasil será representado por Mauro Vieira na posse do presidente argentino
Congresso deveria cumprir com seu papel de fiscalizador e chamar o Executivo para explicar o pífio desempenho no Brasil no Pisa
E NINGUÉM FICA CORADO
14 anos de governos do PT - com Lula da Silva e Dilma Rousseff; dois anos e meio do governo de Michel Temer (MDB) e mais quatro anos da gestão de Jair Bolsonaro (PL) e o que se percebe é um Brasil entre os mais mal avaliados. Em matemática e ciências o país está entre os 20 piores. De um total de 81 países avaliados, o Brasil “conquistou” a colocação 65ª em matemática, 52ª em leitura e 62ª em ciência.
O Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) mostra que o Brasil investe, mas investe mal na Educação. Não faltam recursos, falta responsabilidade. Seriedade no comando da área. Diante dos tristes números, o ministro Camilo Santana, saiu-se com essa: “nem as escolas particulares” sairam-se bem “quando a avaliação é de matemática”.
“Ficou claro que os desafios são enormes, principalmente o desafio na área de matemática, onde 73% dos estudantes estão abaixo do básico. É importante destacar que nem as escolas particulares, quando a avaliação é de matemática, conseguem estar na média da OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico]”.
A MESMA XAROPADA
”Vamos outra vez ser feliz”! Com essa frase de otimismo, o presidente Lula da Silva (PT) encerrou a série de programas “Conversa com o Presidente” que tem sido um fiasco de audiência.
“Eu queria dizer para as pessoas que brigaram nas eleições, para aquela pessoa ignorante que brigou com o filho, para aquele filho que brigou com o pai, para aquela nora que brigou com a sogra, para a sogra que brigou com o sogro, ou seja: parem de brigar”, disse Lula.
PS: quando eu digo que encerrou a série, é apenas por este ano. Em 2024 tem mais.
EM DEFESA DE UMAS ‘GREVEZINHAS’
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, disse em tom de brincadeira que os trabalhadores são instigados a realizarem greves, motivados por declarações do presidente Lula, como o estímulo “a fazer pressão”.
“Os trabalhadores sabem que no nosso governo a gente lida de forma democrática, dialogando com eles e eles fazem a pressão deles. E o senhor estimulou todo mundo a fazer pressão. O senhor disse para todos os movimentos sociais e trabalhadores para eles pedirem e eles se animam a pedir”, afirmou a ministra. Lula deu um sorrisinho amarelo.
BOLSONARO VAI A BUENOS AIRES
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) informou o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, que pretende deixar o Brasil e viajar a Buenos Aires onde participará, no próximo domingo, da posse do presidente eleito da Argentina, Javier Milei.
“Em atenção às investigações em curso e com profundo respeito a este juízo, o peticionário vem aos autos informar que estará temporariamente ausente do país no período compreendido entre os dias 7 e 11 de dezembro”, informou a defesa de Bolsonaro.
Em maio, Alexandre de Moraes tinha determinado a apreensão do passaporte de Jair Bolsonaro, mas o ex-presidente não entregou o documento, e ficou por isso mesmo.
JÁ LULA…
… chegado a repetir frases de efeito, tipo capa de livro de autoajuda, o presidente brasileiro “não deu o braço a torcer”, não perdoou as críticas do então candidato Javier Milei, e o Brasil será representado pelo chanceler Mauro Vieira.
PENSE NISSO!
O ministro Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, é mesmo um político ensaboado. Deputado federal pelo PT de São Paulo, Padilha já foi criticado por se demorar na liberação de emendas parlamentares, de ter sentado-se em cima de pedidos de políticos que querem apadrinhar afilhados nem sempre qualificados, mas sempre escapa ileso.
Em Dubai, nos Emirados Árabes, Lula resolveu fazer uma “gracinha” com a imprensa e comparou o Congresso Nacional a uma “raposa cuidando do galinheiro,” quando falava sobre o marco temporal das terras indígenas.
"A gente tem que se preparar para entender o seguinte: ou nós construímos uma força democrática capaz de ganhar o Poder Legislativo, o Poder Executivo e fazer a transformação que vocês querem, ou nós vamos ver o que aconteceu com o marco temporal. Querer que uma raposa tome conta do nosso galinheiro é acreditar demais", disse o presidente.
Padilha, o bombeiro, teve de lançar mão do seu malabarismo vernacular para dizer que “não houve críticas do presidente” aos deputados e senadores.
“O presidente fez uma avaliação sobre o impacto que uma medida inconstitucional pode gerar aos povos indígenas. Não houve crítica ao Legislativo”, afirmou
É como diz o ditado popular: “sabão pouco meu enxágue primeiro”.
Pense nisso!