Romoaldo de Souza

Lula analisa nomes para o Ministério da Justiça

Governo ainda trabalha contra CPI da Braskem

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Romoaldo de Souza

Publicado em 11/12/2023 às 21:48
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UMA DELEGADA NA JUSTIÇA
Subiu no telhado a intenção da presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), de assumir o Ministério da Justiça e, com isso, ganha destaque em Brasília o nome da deputada federal Adriana Acorsi (PT-GO).

Eleita com a bandeira da “segurança pública com respeito as Direitos Humanos,” a parlamentar petista ocuparia uma “vaga” que desde o início do governo Lula 3.0 tem sido de Flávio Dino, senador licenciado do PSB, do Maranhão.

Dino vai para o Supremo Tribunal Federal - se o Senado Federal quiser - e a “guerra de foice” dentro do PT causa ciumeira dos socialistas que sugerem o nome do jornalista Ricardo Cappelli ou do advogado Arruda Botelho, para a Esplanada dos Ministérios.

AGORA VAI!
Só depende do senador Otto Alencar (PSD-BA) para que a CPI da Braskem seja instalada e comece a funcionar.

Os partidos já indicaram seus 11 representantes como titulares e igual número de suplentes e, entre eles, Otto é o mais idoso. Essa prerrogativa lhe dá o direito de convocar os integrantes da CPI, para escolha do presidente, vice e relator e, em seguida, a CPI vai traçar o plano de ação. O governo vai colocar gosto ruim.

RECEIO COM A PETROBRAS
O Planalto tem medo que algum “fio desencapado” na Braskem acabe afetando a estatal Petrobras que tem 47% do capital votante da empresa que explora sal-gema em Maceió (AL).

De acordo com o líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), o presidente Lula da Silva “está trabalhando” para contornar a situação sem CPI. “Ele vai primeiro conversar com todos os atores para ter uma alternativa”.

BUCHA DE CANHÃO
O assessor para assuntos internacionais do Palácio do Planalto, Celso Amorim, é quem vai representar o governo brasileiro na reunião dos presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e da Guiana, Irfaan Ali.

O encontro via discutir a ameaça do ditador Maduro de anexar a região de Essequibo, 70% do território da Guiana, à Venezuela.


ESFORÇO CONCENTRADO, MAIS UM
Os últimos dias de trabalho no Congresso Nacional, este ano, prometem ser animados. Sabatina de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal, sabatina de Paulo Gonet para a Procuradoria-Geral da República, reforma tributária, Orçamento da União, CPI da Braskem, pautas econômicas e vetos presidenciais.

Como o tempo é curto, os líderes dos partidos políticos é que decidem o que é mais urgente. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que “não é hora de pensar, nem de brincadeira, e não votar a reforma tributária na Câmara dos Deputados.

Haddad também une as mãos postas, rumo aos céus, pedindo a votação do Orçamento, sob o risco da economia ficar sem dinheiro para investimentos em novos projetos, a partir de 2024.

SEM SURPRESAS
As sabatinas do ministro da Justiça, Flávio Dino, indicado para a cadeira no Supremo Tribunal Federal e do subprocurador Paulo Gonet, para a vaga de procurador-geral da República, confirmadas para a quarta-feira (13), na Comissão de Constituição de Justiça do Senado, não devem ter surpresas.

Os dois indicados devem ser aprovados, sem sobressaltos.

PENSE NISSO!
Enfim, alguém do governo que coloca no seu divido lugar a tentativa de anexação de uma parte da Guiana pelo ditador Nicolás Maduro da Venezuela. “O Brasil Não permitirá” advertiu o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro.

“Não podemos permitir que um país agrida o outro nos usando, nossos caminhos. Tenho muita certeza de que isso vai ser resolvido na melhor mesa de batalha que existe, o melhor campo de batalha: a negociação”, afirmou.

É que essa conversa mole, de bêbados em mesa de bar, dizendo que quando um não quer dois não brigam não cola mais.


“Tem muita gente interessada em evitar um conflito. Um conflito desse tamanho não interessa a ninguém”, disse Múcio.
Pense nisso!

 

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