Romoaldo de Souza

Presidente Lula é orientado a abrir o leque de diálogo com evangélicos

Memória do Velho Lobo: governo decreta luto oficial

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Romoaldo de Souza

Publicado em 06/01/2024 às 18:36
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LULA ESCREVE TORTO
Chegou aos ouvidos do presidente Lula da Silva (PT) a advertência que ele pode está tendo visão reducionista quando o assunto é diálogo com os evangélicos.

O chefe da Casa Civil, Rui Costa, fez reunião logo após a virada do ano e recebeu o recado alertando o presidente que um diálogo, um acordo com um determinado grupo evangélico, pode não significar acerto com as mais representativas lideranças do segmento.

‘VÃO TER QUE ME ENGOLIR’
A morte do Velho Lobo levou o governo federal a decretar luto oficial por três dias. No Brasil, será observado um minuto de silêncio em todos os jogos de futebol e em Brasília a cidade amanheceu com as bandeiras a meio-pau.

“Mário Jorge Lobo Zagallo foi um dos maiores jogadores e técnicos de futebol de todos os tempos, um grande vencedor e símbolo de amor pela seleção brasileira e pelo Brasil. (…)
Corajoso, dedicado, apaixonado e supersticioso, Zagallo era exemplo de brasileiro que não desistia nunca. (…) Nesse momento de despedida, minha solidariedade aos familiares de Zagallo, seus filhos e netos, aos amigos e aos milhões de admiradores”, escreveu em uma rede social, o presidente Lula.

ENCOSTANDO O PASSAPORTE
Ao contrário do primeiro ano de mandato quando Lula fez ao menos 15 viagens internacionais, em 2024 o presidente quer dar mais atenção ao país que preside.

De olho nas eleições municipais, o presidente quer “rodar” o país, visitar as principais cidades e subir em palanques que considere importante para fortalecer o PT e seus aliados.

Até aqui estão programadas sete viagens internacionais. Paraguai e Etiópia, em fevereiro; Guiana, no mês de março; Uruguai, em agosto; Estados Unidos, no mês seguinte. Em outubro vai à Rússia e em novembro embarca rumo ao Azerbaijão.

CUTUCANDO A ONÇA
Se tem uma área um tanto quanto conturbada na administração pública é das Forças Armadas. O ministro da Defesa, José Múcio, tem queimado pestanas para dar um basta em toda e qualquer insatisfação na caserna. Nem que tenha de manter alguns absurdos privilégios como as pensões de filhos de militar.

Uma dessas medidas que vai para a gaveta, ainda que temporariamente, previa a extinção dessas pensões. Por meio do e-Cidadania do Senado Federal, o projeto foi encaminhado ao governo federal, mas o Planalto vez ouvido de mercado. “Melhor não. Isso lá são horas para se mexer em casa de marimbondo”, disse à coluna, uma fonte de alta patente militar.

Pois é!

TEORIA DA CONSPIRAÇÃO
Entre os fantasmas que rondam o currículo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), os atos de vandalismo à democracia, em 8 de janeiro, ainda não foram totalmente passados a limpo.

O ex-presidente não foi incriminado diretamente em nenhum investigação, e por isso, entende que “chegou a hora” de “sair de toca”.

‘ARMADILHA DA ESQUERDA’
Jair Bolsonaro tem feito críticas ao Congresso Nacional por ter instalado uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) e não ter ido “a fundo para apontar os verdadeiros responsáveis”.

Em entrevista à CNN, o ex-presidente disse que o quebra-quebra na praça dos Três Poderes, em 8 de janeiro, “foi um armadilha da esquerda”, mas não apontou indícios.

PENSE NISSO!
O fato se deu em uma escola pública de Brasília, quando o regime militar já dava demonstração de que tinha esgotado todas as tentativas de se revigorar.

Um estudante da uma universidade particular, que participava de uma palestra, foi advertido pelo palestrante de que poderia ter “consequências nada agradáveis” caso continuasse “insinuando” que o golpe militar não fora uma revolução como queriam fazer crer os mentores do movimento militar.

Ao dizer que “qualquer pessoa que pretenda comemorar o dia 8 estará comemorando um crime” o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes alertou que “não se comemora tentativa de golpe. Não se comemora tentativa de derrubar dos Poderes constituídos. Isso é crime também”.

É de se pensar: será?

Pense nisso!

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