Governo dos Estados Unidos deixa clara sua divergência com declarações de Lula sobre Holocausto
Parlamentares articular derrubar possível veto ao projeto da saidinha
BLINKEN DISCORDA DE LULA
… mas Antony Blinken se calou diante dos jornalistas, no Palácio do Planalto nesta quarta-feira (21), quando o secretário de Estado foi perguntado sobre os ataques do grupo terrorista Hamas e a resposta do governo de Israel.
Em Washington, a Casa Branca informou que “O Secretário teve a chance de discutir os comentários com o presidente Lula e deixou claro que esses são comentários com os quais discordamos”. Lula e Blinken concordaram em um ponto. Brasil e Estados Unidos são a favor da criação do Estado Palestino.
NÃO À SAIDINHA
Uma frente de diferentes legendas já está articulando uma hipotética derrubada do veto do presidente da República ao projeto que põe fim à saidinha de presos.
Recém aprovado no Senado, o projeto voltou à Câmara e a aprovação - acabando com a saidinha - é dada como certa. Como circula a informação nos corredores da Câmara de que o presidente Lula da Silva (PT) vai vetar. “A derrubada é inevitável”.
O deputado Pastor Eurico (PL-PE) disse que “um tema como esse não tem nem que pensar duas vezes [para votar contra a saidinha]. Quem cometeu crime que cumpra a pena. Porque falam, muito por aí, de ressocialização de preso. Ressocialização tem se ser dentro da cadeia”, justifica.
ZERO SORORIDADE
Na política partidária a empatia entre mulheres não existe nem nas redes sociais e a convivência no cafezinho do Plenário, não permite nem que se sentem à mesma mesa.
A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), chamou a colega deputada Carla Zambelli (PL-SP) de “mentirosa”, “golpista” e pistoleira.” A “pistoleira Carla Zambelli, que tentou aparecer com um ridículo pedido de impeachment, toda hora tem que pagar uma multa por espalhar fake news”, comemorou a petista. Zambelli é uma das autores do pedido de impeachment do presidente Lula, por suas declarações sobre o Holocausto.
BANCO CONTRA FEMINICÍDIO
Movimento internacional Banco Vermelho poderá ser usado no Brasil, no enfrentamento à violência contra mulheres. Iniciativa da deputada Maria Arraes (Solidariedade-PE) quer instalar bancos “em locais públicos” com o objetivo de “promover a reflexão da sociedade, além de fornecer meios de informação para que a pessoa possa identificar os sinais de violência”, destaca a parlamentar.
No parque da Jaqueira, na zona Norte do Recife, já há um desses equipamentos instalados com o lema “Não volte para quem agride, maltrata e humilha você. Peça ajuda!”.
O Banco Vermelho tem visibilidade em países como Argentina, Espanha e Austrália, e desenvolve “ações culturais e educativas voltadas a prevenir e enfrentar a violência de gênero”.
DE MALA E CUIA
Quem desembarca hoje, no Recife, com agenda na capital e no interior até sexta-feira, é a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves. Na pauta, visita à comunidade do Papelão, assinatura de acordos com a governadora, Raquel Lyra (PSDB) para construção de três casas de acolhimento - Petrolina, Caruaru e Recife - e inauguração do Centro de qualificação Profissional para Mulheres, no bairro Maurício de Nassau, em Caruaru, no Agreste.
HAPPY HOUR NA HORA DA MISSA
Hoje, tão logo tome posse como ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino vai em carreata até a catedral de Nossa Senhora Aparecida, na Esplanada dos Ministérios, onde o cardeal dom Paulo Cezar Costa celebra missa em louvor ao recém empossado ministro do STF.
Enquanto ocorrem as rezas e os louvores, no Palácio da Alvorada o presidente Lula da Silva reúne presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL); do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD); e, líderes de partidos políticos aliados. No cardápio, além de suco de laranja, pão de queijo e café de qualidade duvidosa, o chefe do Executivo quer “aparar arestas com o Parlamento”.
PENSE NISSO!
Se o presidente Lula da Silva movesse céu e terra para construir um política de atendimento ao povo Yanomami, como o petista se emaranha em polêmicas que só lhe causam engajamento, os indígenas do Norte do país levariam uma vida com qualidade. Mas não.
Dados oficiais indicam que no primeiro ano do governo Lula, ocorreram 363 mortes de indígenas daquela etnia.
Pense nisso!