Romoaldo de Souza

Planalto espera voto de Flávio Dino para derrubar Lei das Estatais

Tadeu Alencar está de volta à Esplanada dos Ministérios. Agora será o número dois do Ministério da Microempresa

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Romoaldo de Souza

Publicado em 23/02/2024 às 18:28
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A PRIMEIRA MISSÃO DE DINO
Quem conhece as sinuosidades do Poder Judiciário sabe que o presidente Lula da Silva (PT) jamais, jamais indicaria um ministro para o Supremo Tribunal Federal (STF) que não tivesse um mínimo de alinhamento com o Planalto, embora o novo ocupante da cadeira, Flávio Dino, tenha falado em “equilíbrio e independência entre os Poderes.”

O governo Lula quer que a maioria dos ministros - e com isso conta quase que cegamente com o voto de Dino - para derrubar e Lei das Estatais que impõe restrições à indicação de políticos para comandar empresas públicas.

LEWANDOWSKI FEZ SUA ENTREGA
Um ano atrás, praticamente, o hoje aposentado ministro Ricardo Lewandowski pegou uma caneta e apôs [é bem assim que ele fala..] sua assinatura e concedeu uma liminar para derrubar a quarentena que a lei impunha de obrigatoriedade de três anos para que dirigentes partidários assumissem cargos diretivos em estatais.

O ex-governador de Pernambuco Paulo Câmara (ex-PSB) somente assumiu o comando do Banco do Nordeste, após o benefício temporário - por ser uma liminar - concedido por Lewandowski.

HERANÇA BENDITA
A Lei das Estatais chegou às pressas no Congresso Nacional na gestão do presidente Michel Temer (MDB). O objetivo do governo era “blindar” empresas como a Petrobras que tinha sido saqueada pela corrupção apontada na operação Lava Jato.

EQUILÍBRIO, MAS SEM REGALIAS
O deputado Augusto Coutinho (Republicanos) é mais um parlamentar da bancada de Pernambuco que vai votar a favor do projeto que limita as saidinhas, nos presídios brasileiros.

“Este é um tema sensível para a população. Eu entendo que o cidadão, a cidadã fica com receio - e com excessiva razão. Eu diria assustado quando chega a época dessas festividades e toma ciência das saidinhas”.

Augusto Coutinho reconhece que “estatisticamente [em médio 5%] não são muitos os presos que deixam de retornar para a cadeia, mas a população quer segurança”, para justificar seu voto contra a saidinha.

DE VOLTA À ESPLANADA
O ex-deputado Tadeu Alencar (PSB-PE) aceitou “a missão” para ocupar o cargo de secretário-executivo do Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. “Com muita satisfação e entusiasmo, aceitei mais essa missão na vida pública. Vamos ao trabalho!”

Tadeu Alencar retorna à Esplanada depois de deixar a Secretaria Nacional de Segurança Pública com a chegada da turma do ministro Ricardo Lewandowski, no Ministério da Justiça.

COMBATENDO A DESERTIFICAÇÃO
A Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste) sai a campo, firmando parceria com o Ministério do Meio Ambiente para execução do Plano de Ação Brasileiro de Combate à Desertificação, “agindo, enquanto é tempo”.

O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, disse à coluna que “é fundamental, necessário e urgente” que as ações prosperem para combater o avanço da desertificação “que a passos largos engole boa parte do território da Caatinga”. Segundo ele, o semiárido brasileiro abrange 12% do território brasileiro onde moram mais de 20 milhões de brasileiros “que precisa, o quanto antes dessas parcerias”.

PENSE NISSO!
Você, certamente, conhece aquele ditado popular: “devo não nego…”Pois foi bem isso que o governo comunista de Cuba está dizendo ao aliado governo Lula. “Pago quando puder”. Só não será logo. A crise na ilha está cada vez mais aguda.

As autoridades de Havana disseram a representantes do Ministério da Fazenda, do Brasil, que “há uma certa disposição em negociar as bases da rolagem do endividamento”.

Nos número do ministro Fernando Haddad, da Fazenda, Cuba deve ao Brasil mais de R$ 600 milhões. A dívida é relativa ao empréstimo do BNDES, para obras do porto de Mariel, nas proximidades de Havana. As negociações começaram na gestão do presidente Lula e foram firmadas no primeiro mandato de Dilma Rousseff (PT).

Agora, pense cá comigo: imagine que você pegou dinheiro de um banco público para um empreendimento, aqui no Brasil. Gerou emprego, pagou impostos, mas por algum motivo o projeto desandou. O banco já teria posto suas “carruagens” e seus “cocheiros” para alcançá-lo e tomar até suas calças.

Pense nisso!

 

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