Romoaldo de Souza

Senado leva ao plenário debate do fim da reeleição para chefes do Executivo

Presidente Lula diz que aprendeu com a mãe "não gastar aquilo que não tem". O petista só não disse por que demorou tanto tempo a por em prática

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Romoaldo de Souza

Publicado em 18/06/2024 às 19:41 | Atualizado em 18/06/2024 às 19:49
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FIM DA REELEIÇÃO LONGE DO CONSENSO
O Senado Federal vai perguntar o que pensam sobre o fim das eleições diretas, representantes da sociedade, pesquisadores, juristas, especialistas em disputas para cargos do Poder Executivo. A iniciativa de realizar uma sessão especial de debates, no plenário da Casa é para “que a sociedade participe desta discussão. Para isso, vamos prever sessões de debate aqui no Senado. Vamos mostrar como a reeleição é prejudicial para a administração pública”, como defende o relator, senador Marcelo Castro (MDB-PI). Segundo ele, “O instituto da reeleição não tem trazido benefício ao país, pelo contrário, a reeleição para cargos executivos no Brasil é um malefício”, afirma Marcelo Castro.

APÓS O DEBATE
Aí será possível traçar os rumos da proposta de emenda constitucional. Não havendo interesse dos senadores em dar andamento na discussão, dificilmente a PEC avançará além da Comissão de Constituição de Justiça (CCJ). Caso contrário, Marcelo Castro fará os ajustes. Fim da reeleição, com mandatos de cinco anos para prefeitos, governadores e presidente da República, mas considerando que a medida não vai afetar nem quem está no cargo muito menos quem disputar as próximas eleições.

"Vamos respeitar a expectativa de direito para os atuais prefeitos que vão disputar a reeleição e também para os governadores e presidente da República que se reelegerem em 2026. Portanto, nós não estamos tratando nem dos atuais nem dos que serão eleitos nas próximas eleições gerais e municipais”, afirmou o senador Marcelo Castro.

LAMBENDO O PRATO
O presidente Lula da Silva (PT) teria ficado “mal impressionado” com a “elevada” quantidade de subsídios que a cambaleante economia brasileira oferece ao setor produtivo. “Ele ficou extremamente impressionado, mal impressionado, com o aumento dos subsídios, que está batendo quase 6% do PIB [Produto Interno Bruto] do Brasil”, confidenciou a ministra Simone Tebet, do Planejamento e Orçamento.

MEMÓRIA CURTA
Nos dois primeiros mandatos [2003-2010] o país “distribuiu” considerável quantidade de subsídios e agora a conta chegou…

Na rádio CBN, o presidente disse que aprendeu “com uma mulher analfabeta, dona Lindu [sua mãe], a não gastar aquilo que não tenho. Por isso que vamos fazer um estudo muito sério para avaliar se existem gastos para otimizar os investimentos”.

‘FACADA’ DE R$ 4,9 BI
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou a quantia que cada partido receberá do Fundo Eleitoral. O valor total foi proposto pelo Congresso Nacional e assinado pelo presidente Lula.

Desse total, o PL (do ex-presidente Jair Bolsonaro) receberá R$ 886,80 milhões; o PT, do presidente Lula, R$ 619,80 milhões; e, o União Brasil, com R$ 536,50 milhões. Na sequência aparecem PSD, PP, MDB, Republicanos, Podemos… Outras nove legendas vão receber a cota mínima: R$ 3,40 mil [Agir, Democracia Cristã, Mobiliza, PCB, PCO, PMB, PRTB, PSTU e UP]. Os recursos são divididos de acordo com a quantidade de deputados federais que cada legenda tem na Câmara.

CHEIRO DE LIVRO
“Marketing do Futuro: Um Método Para Resolver Desafios de Marketing em Mercados de Plataformas” chega às livrarias com a assinatura de dois conceituados pesquisadores. Silvio Meira, um dos fundadores do Porto Digital, e Rosário Pompéia, jornalista e professora na Escola de Marketing do Futuro.

Meira e Pompéia argumenta no trabalho da Editora Actual, um método chamado AEIOU, “que pode ser aplicado de pequenas a grandes organizações”, revelando a importância das dimensões digitais, físicas e sociais convergindo “num espaço figital”. “Marketing do Futuro” aponta que os negócios, em breve, “irão se tornar plataformas digitais e que precisam de um marketing que use efeitos de rede que redefinem as estratégias e moldam novas dinâmicas de mercado”. Leitura obrigatória.

PENSE NISSO!
Alguém tem que interditar o presidente Lula, toda vez que ele for falar fora do que está escrito no papel.

Na mesma entrevista, Lula se posicionou contrário ao projeto de lei do aborto, que “andou” na Câmara dos Deputados sem que o governo manifestasse nenhuma discordância.

“Por que uma menina é obrigada a ter um filho de um cara que estuprou ela? Que monstro vai sair do ventre dessa menina?, questionou Lula.

Não, presidente, nenhum estudo aponta esse fator como hereditário, não.

Lula acha que filho de monstro, monstrinho é.

Pense nisso!

 

 

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