Pablo Marçal e Ricardo Nunes dividem o bolsonarismo em São Paulo
Mas, somente um dos dois candidatos tem uma moeda com a cara do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A disputa divide a família ao meio
DNA
Por mais que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) diga que o seu candidato em São Paulo (SP) é o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), Pablo Marçal (PRTB) sugeriu aos seguidores [ele tem 12,9 milhões, no Instagram] que replicassem uma imagem em que aparece segurando uma moeda e se vangloriando de fazer parte do “seleto grupo” dos que têm a lembrança da esfinge de Bolsonaro. “Vejo ele [Bolsonaro] presidente, Tarcísio [Freitas] governador e eu prefeito”, profetizou.
À 7 CHAVES
Desnorteado, o governo brasileiro ainda não sabe que reação tomar depois do anúncio do presidente do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), Caryslia Rodriguez, de não divulgar as atas eleitorais entregues pelo CNE (Conselho Nacional Eleitoral), das eleições presidenciais da Venezuela. Ao validar a vitória do ditador Nicolás Maduro, o TSJ declarou que a eleição foi concluída com “respaldo pelos registros emitidos pelas máquinas e total coincidência com os bancos de dados”.
JARRINHO DE PLANTA
Caldas Novas (GO) é uma região de águas termais, tem rio quente passando no centro da cidade, todas as piscinas são, naturalmente, aquecidas e acolhe cerca de 1,6 milhão de turistas por ano. Nesta sexta-feira (23), a Polícia Civil recebeu uma denúncia, fez a abordagem e prendeu um casal de norte-americanos que mudou recentemente para a cidade. Marido e mulher estavam plantando maconha em um terreno baldio perto de casa. Eles alegaram que achavam que era permitido. A Embaixada dos Estados Unidos em Brasília foi comunicada.
UM CAFÉ COM MABEL
O candidato a prefeito em Goiânia (GO), Sandro Mabel (União Brasil), era dono de uma fábrica de biscoito que levava seu nome, enquanto exercia por quatro períodos, o mandato de deputado federal pelo PMDB, PFL, PL e PR. Fazia a percurso que separa Brasília a capital de Goias, 220km, quase sempre de helicóptero. Mas um dia, Mabel voltava para casa de carro, pela BR 060, quando estourou um pneu traseiro. Um grupo de jipeiros, incluindo este colunista, parou para socorrer o deputado. No final das contas, Mabel seguiu viagem, não sem antes pegar o endereço de cada um de nós. 15 dias depois, chegaram aqui em casa dez caixas de biscoito. Mabel é o candidato a prefeito com mais dinheiro. Ele tem um patrimônio de R$ 313 milhões.
NEM TUDO SÃO FLORES
Ao menos no andar da “florida” carruagem da reforma tributária, que está sendo debatida na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal. A tributarista Mary Elbe Queiroz adverte para “o impacto causado na vida dos contribuintes” que poderá provocar “complicações e prejudicar a economia e o ambiente de negócios no país”, adverte.
SOPA DE LETRAS
Mary Elbe Queiroz adverte, ainda, que o modelo vinculando “a geração de créditos ao pagamento de tributos de etapas anteriores para a concessão de créditos de Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e de Imposto sobre Bens e Serviços (IBS)” pode trazer consequências negativas para “o fluxo de caixa das empresas”. Feito o alerta. Agora, a decisão é dos senadores.
COCO DO PÉ DE MANGA
Certo dia, o paraibano de Campina Grande Jessier Quirino estava em uma quadra comercial de Brasília [aqui não tem rua, tem quadras, avenidas. Rua, não], conversando com o amigo em comum, Túlio Borges. Jessier tirou do bolso, umas anotações e mostrou ao poeta brasiliense, filho de pai de São José do Egito (PE) e mãe mineira. “Foi amor à primeira estrofe”, contou Túlio Borges ao Café & Conversa. Os dois amigos pararam no balcão de uma acanhada cafeteria, solfejaram alguns acordes e nascia essa linda canção:
“Um pé de manga, um pé de cupuaçu
Pé de jaca, pé de coco
E um lindo pé de caju
Como é que pode tamanho descabimento
Derrubar um pé de manga
Pra fazer um apartamento”.
A história completa dessa parceira eu conto às 10h40, deste sábado (24), na Rádio Jornal www.radiojornal.com.br no Café & Conversa o programa mais antigo do rádio brasileiro falando de café.
PENSE NISSO!
O presidente reeleito, Nicolás Maduro, deve um telefonema de satisfação ao amigo Lula da Silva (PT). O presidente do Brasil passou pano, estendeu o tapete, flexibilizou conceitos só para agradar Maduro.
Agora que recebeu o salvo conduto do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), o ditador olhou em direção ao hemisfério sul e deu uma banana a Lula.
Pense nisso!