Liberação do "X" somente após transferência do PIX

Presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, compara "impeachment" de ministros a expulsão de um jogador de futebol

Publicado em 28/09/2024 às 14:06

O AMIGO DO AMIGO
Parece piada pronta, mas não é. O Poder Judiciário, que não tem humor nem humildade para ser criticado, toma cada decisão: “Tóffoli faz novas revisões da Lava Jato”, diz a chamada da capa do JC deste sábado (28). O empresário Leo Pinheiro poderia muito bem colocar um disco de Siba Veloso para tocar na vitrola: “Meu Time” é o título da canção. “Ninguém pode ganhar campeonato. Se o juiz nem tem mãe nem coração”.

FALTA LULA
O presidente Lula da Silva (PT) ainda não divulgou nota lamentando o assassinato de Hassan Nasrallah. Era líder do grupo guerrilheiro/partido político Hezbollah.

PIX ‘DO’ XANDÃO
Na contabilidade do “X” a recomendação é antes de qualquer ação ler a melhor gramática da língua portuguesa: “Nova Gramática do Português Contemporâneo”, do professor Celso Cunha.

A dica é para que na hora de registrar a transferência da multa de R$ 10 milhões, imposta pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal”, não confundir a contração da preposição “de” com o artigo “o” = “do”. Em vez disso, recomenda-se escrever a preposição “para.”

CARTÃO VERMELHO
Quer dizer que o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luis Roberto Barroso, comparou o impeachment de um ministro do STF à expulsão de um jogador, em uma partida de futebol?

Na CNN, sua excelência lembrou que tanto em uma partida de futebol, como no STF a composição é a mesma: 11 jogadores, 11 ministros. “Eu acho que o impeachment é um elemento não desejável do debate público, que é querer expulsar o jogador do outro time”.

PRIMEIRAS-DAMAS
Essas bizarrices que só dão o que falar. A mulher da Pablo Marçal (PRTB), com um pé no título de primeira-dama da capital paulista, cobra R$ 10 mil para ensinar a plateia feminina a ser submissa. A de João Pessoa (PB) foi presa em operação da Política Federal. A do Brasil é mais especializada em gastos. Cada viagem dela ao exterior é uma carrada de dinheiro de despesas.

CÓDIGO MORSE
Samuel Morse (1791-1872), inventor de transmissões codificadas que levam seu nome, nem podia imaginar que na campanha eleitoral de 2024, em um distante país abaixo da Linha do Equador, os dois principais líderes, por ordem alfabética: Jair Bolsonaro (PL) e Lula da Silva (PT) nem usando o código morse conseguem “transferir” votos pelos confins dos 5.568 municípios do país. “É um equívoco imaginar eleições municipais sendo determinadas por lideranças nacionais”, como adverte o professor Adriano Oliveira.

PENSE NISSO!
Imagine numa partida de futebol: vamos pegar um Flamengo x Fluminense. O ministro Barroso está em casa, tomando uma cervejinha, torcendo pelo seu clube, o rubro-negro carioca.

De repente, todos na sala prendem a respiração. Lá vem desembestado o zagueiro tricolor, Felipe Melo. Do jeito que vem ele dá um carrinho por trás no uruguaio De Arrascaeta que rola por toda a extensão do gramado: 68m.

Certamente o ministro/torcedor vai defender o cartão vermelho para o jogador do fluminense.

É como diz o ditado popular ouvido nas pelas futebolísticas: “cartão vermelho para o ‘meu’ time é sempre injusto”. Já para o adversário, o torcedor toma um gole de “ceva” e comemora com um palavrão à la Tabata Amaral (PSB-SP).

Pense nisso!

 

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