Entidades amigas de Maduro pedem que Brasil reconheça resultado das eleições na Venezuela
Defesa de Daniel Silveira diz que assessores do ministro Alexandre de Moraes não sabem usar a gramática para serem claros em uma sentença
COMPANHEIRO MADURO
“Aterrissou” na mesa do presidente Lula da Silva (PT) um inusitado pedido. 19 entidades que se autointitulam de movimentos democráticos, pediram que o governo brasileiro reconheça a vitória do presidente Nicolás Maduro, na Venezuela, em nome dos “laços de cooperação e amizade que historicamente unem” os dois países.
CULPA DA DIREITA
Para essas entidades e movimentos como o MST, Associação Brasileira de Imprensa, Juristas pela Democracia, entre outros, “A extrema-direita venezuelana e seus aliados fora do país, promovem uma agenda polarizadora e desestabilizadora, ameaçando não só a paz interna do país, mas também a estabilidade de toda a América Latina”. Nem uma linha sobre a violação de direitos humanos contra os opositores perpetrada pelo governo de Maduro.
SEM NOÇÃO
Os últimos dias de expediente de Roberto Campos Neto na presidência do Banco Central foram, em parte, passando o serviço para o futuro presidente, Gabriel Galípolo, despedidas dos diretores da instituição, mas um episódio não passou despercebido: Campos Neto passava em um dos corretos, próximo ao auditório, quando ouviu um “já vai tarde!” Seguiu os conselhos do avô Roberto Campos (1917-2001). “Já quis, um dia, fazer o bem. Hoje acho que o que dá para fazer é evitar o mal.”
A CULPA É DA LÍNGUA DE CAMÕES
A defesa do ex-deputado Daniel Silveira (sem partido-RJ) deu um puxão de orelhas na equipe do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Para o advogado Paulo Farias, o principal motivo da volta à prisão do paciente foi “falta de conhecimento linguístico de vossos assessores, o que é lamentável”. Farias alerta que se Alexandre de Moraes quisesse, mesmo, manter o ex-deputado “preso em casa, deveria prestar mais atenção na construção linguística e sintática, escrever com objetividade e clareza”, manifestou. A ordem do gabinete do ministro é “ambígua”.
NA DÚVIDA…
…a defesa do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) foi direta o objetiva: pediu ao ministro Alexandre de Moraes “prisão domiciliar” para Brazão, justificando que o parlamentar “necessita realizar uma cirurgia cardíaca” em hospital do Rio de Janeiro. Mais claro, impossível. Chiquinho Brazão está preso em Campo Grande (MS), acusado de ser mandante da morte da vereadora Marielle Franco (Psol) e do seu motorista, Anderson Gomes.
‘FOI SEM QUERER, QUERENDO’
Ex-galã da novela Malhação da Rede Globo, o deputado federal Mário Frias (PL-SP) fez duras críticas ao Ministério da Justiça e Segurança Pública por ter reclassificado os seriados mexicanos exibidos do SBT: Chapolin, para maiores de 12 anos; e, Chaves, para quem tem mais de dez anos. “Enquanto o país enfrenta uma crise de violência real, com milhares de vidas ceifadas todos os anos, o governo prefere gastar tempo impondo censura em obras culturais, que são patrimônio de nossa memória coletiva”, criticou e parlamentar.
PENSE NISSO
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) fez importante alerta, dizendo que “2024 foi um dos anos mais graves para crianças afetadas por conflitos”.
A agência das Nações Unidas recomendou “ação global” para o aumento de conflitos e crises humanitárias com impactos sobre crianças e adolescentes”.
Bom seria se a mesma ONU, que tem comportamento seletivo para determinados conflitos, também usasse sua estrutura a serviço de uma campanha mundial pelo controle de natalidade.
Pense nisso!