Caso Mirella: 13 testemunhas vão depor em audiência

Publicado em 21/06/2017 às 6:55
Edvan Luiz da Silva, acusado de assassinar uma fisioterapeuta, continua preso preventivamente. Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
FOTO: Edvan Luiz da Silva, acusado de assassinar uma fisioterapeuta, continua preso preventivamente. Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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Edvan Luiz da Silva, acusado de assassinar uma fisioterapeuta, está no Presídio de Igarassu. Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem A audiência de instrução e julgamento do comerciante Edvan Luiz da Silva, 32, acusado de estuprar e assassinar a fisioterapeuta Tássia Mirella Sena de Araújo, de 28 anos, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, deve contar com até 13 testemunhas, todas convocadas pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE). A audiência, sob o comando do juiz Pedro Odilon de Alencar, terá início às 8h, no Fórum Thomaz de Aquino. O Tribunal de Justiça solicitou à Polícia Militar reforço na segurança. A defesa do réu não arrolou testemunhas de defesa. De acordo com informações do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), os advogados do réu ainda podem solicitar a presença de testemunhas, na hora da audiência. Se o Ministério Público não se opor, as novas ouvidas vão acontecer em plenário. Caso todas as testemunhas sejam ouvidas na quarta-feira (21), o réu será interrogado. Por lei, ele tem direito a não se pronunciar. A imprensa foi proibida de ter acesso à sala onde vão acontecer os depoimentos. Edvan vai estar presente durante as ouvidas, mas as testemunhas podem solicitar que ele deixe a sala caso não se sintam à vontade para depor na frente dele. Caso nem todas as testemunhas sejam ouvidas no dia 21, outra data será marcada para a continuação da audiência. Quando a fase de depoimentos se encerrar, a defesa e a acusação terão até dez dias para apresentar as alegações finais. Então, o juiz decidirá se o comerciante irá ou não a júri popular. O processo está na Terceira Vara do Tribunal de Júri da Capital. Edvan está preso numa cela isolada no Presídio de Igarassu. Detalhes do caso Edvan foi denunciado por estupro e por homicídio quadruplamente qualificado (assegurar a ocultação de outro crime, sem possibilidade de defesa da vítima, emprego cruel e feminicídio). Apesar de negar o crime, segundo a polícia, provas materiais, como o DNA do comerciante encontrado nas unhas da vítima, comprovaram a responsabilidade dele. Entre as provas, apontadas em um laudo confeccionado por um médico legista do Instituto de Medicina Legal (IML), foram identificadas lesões espalhadas pelo corpo do suspeito, o comerciante Edvan Luiz da Silva, 32. As marcas demonstram que houve luta corporal entre vítima e assassino. A fisioterapeuta tentou se defender, resistiu até o fim, para não ser abusada sexualmente. Fisioterapeuta foi assassinada em flat no bairro de Boa Viagem. Para a polícia, crime foi premeditado. Foto: TV Jornal/Reprodução A fisioterapeuta Tássia Mirella foi assassinada em flat no bairro de Boa Viagem. Para a polícia, crime foi premeditado. Foto: TV Jornal/Reprodução Leia Também: Caso Mirella: o que revelam as perícias sobre a morte da fisioterapeuta Caso Mirella: perícia em celular vai revelar se suspeito fazia imagens de vizinhas Em Jaboatão, Delegacia da Mulher deixa de funcionar 24 horas e nos fins de semana A cada 17 minutos, uma mulher é vítima de violência doméstica em Pernambuco

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