Polícia Civil diz que não é ilegal alugar terreno de conselheiro do TCE

Publicado em 12/12/2018 às 7:25 | Atualizado em 12/12/2018 às 7:49
Delegacia do Espinheiro (foto) vai ser transferida para um imóvel alugado no bairro do Torreão
FOTO: Delegacia do Espinheiro (foto) vai ser transferida para um imóvel alugado no bairro do Torreão
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Delegacia do Espinheiro (foto) vai ser transferida para um imóvel alugado no bairro do Torreão Um dia após reportagem do Ronda JC mostrar que o Governo de Pernambuco vai gastar no mínimo R$ 516 mil com o aluguel de um terreno que pertence a um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), a assessoria da Polícia Civil decidiu prestar alguns esclarecimentos sobre o assunto. Em nota oficial, o órgão afirmou que "não existe nenhuma ilegalidade na contratação do imóvel". Segundo a Polícia Civil, o conselheiro do TCE João Henrique Carneiro Campos "foi o único a apresentar proposta para a contratação", por isso o terreno dele foi o escolhido. Na terça-feira (11), o conselheiro do TCE também se posicionou sobre o assunto. "O contrato em questão obedece normas uniformes para todo e qualquer contrato de locação com a administração pública estadual", disse. Vale destacar que o TCE tem como uma das atribuições julgar os gastos do Governo do Estado. A Polícia Civil não explicou o motivo da transferência da Delegacia do Espinheiro para o bairro do Torreão, mas argumentou que "a casa recentemente alugada apresenta uma melhor estrutura para o desenvolvimento das atividades policiais, além de apresentar localização de fácil acesso". MENOS GASTOS? Sobre os gastos mensais, a Polícia Civil afirmou que haverá reduções. "O aluguel do imóvel, contratado por R$8.600 mensais, possibilitou a devolução das duas casas onde funcionavam anteriormente a 2° DESEC e a 4° Delegacia Circunscricional de Polícia (Espinheiro). Os valores pagos mensalmente, somando os dois imóveis anteriormente ocupados, chegavam a R$ 13.506,73. A transferência de sede significa uma economia de R$4.906,73 por mês". O Ronda JC solicitou à Polícia Civil o acesso aos contratos anteriores para comparar os valores divulgados pela assessoria.

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