MANIFESTAÇÃO DOS CAMINHONEIROS

PROTESTOS NAS ESTRADAS: governadores determinam uso da PM liberar rodovias federais

Governadores se posicionaram após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes

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Cadastrado por

Milena Galvão

Publicado em 01/11/2022 às 12:24 | Atualizado em 01/11/2022 às 20:44
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Com Estadão Conteúdo 

Nesta terça-feira (1°), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes reforçou a autorização ao uso de tropas da Polícia Militar pelos governadores dos Estados para dar início à "imediata desobstrução de todas as vias públicas que ilicitamente estejam com seu trânsito interrompido".

Após a decisão, governadores de ao menos 12 estados anunciaram que enviarão equipes da Polícia Militar para liberar as rodovias:

  • Distrito Federal
  • Rio de Janeiro
  • São Paulo
  • Minas Gerais
  • Rio Grande do Sul
  • Paraná
  • Paraíba
  • Maranhão
  • Bahia
  • Pará
  • Goiás
  • Tocantins
  • Mato Grosso

Em Pernambuco, a Secretaria de Defesa Social (SDS-PE) informou que está está atuando desde ontem em apoio à Polícia Rodoviária Federal, responsável pela fiscalização, segurança pública e garantia do fluxo em rodovias federais".

"As operativas vinculadas à SDS, a exemplo da Polícia Militar, estão empregadas nos trabalhos", acrescenta a nota.

VEJA A COLETIVA DA PRF SOBRE OS BLOQUEIOS NAS ESTRADAS

QUAL O MOTIVO DO PROTESTO DOS CAMINHONEIROS?

Os bloqueios, que ocorrem em todo o território nacional, são motivados pelo resultado das urnas no pleito deste ano.

No domingo (30), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito presidente da República com 50,90% dos votos, contra 49,10% de Bolsonaro, com uma diferença de pouco mais de dois milhões de votos, menor margem registrada desde a redemocratização. Os apoiadores do atual mandatário não aceitaram a derrota.

DESOBSTRUÇÃO DE ESTRADAS BLOQUEADAS 

O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), anunciou que irá multar em R$ 100 mil por hora os veículos que participam dos atos contra o resultado das eleições. “Vamos fichar e, eventualmente, prender manifestantes que resistirem a desobstruir as vias”, disse.

“Faço um apelo para que as manifestações se encerrem. As eleições acabaram, vivemos em um país democrático. São Paulo respeitará o resultado das urnas e nenhuma manifestação fará com que a democracia retroceda”, afirmou

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