Violência

Polícia investiga morte de homem cujo corpo foi encontrado dentro de geladeira em Pernambuco; saiba detalhes do caso

O corpo do jovem estava dentro de uma geladeira lacrada com cimento

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Cadastrado por

Caio Ferreira

Publicado em 04/11/2022 às 16:20 | Atualizado em 04/11/2022 às 19:36
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A Polícia Civil de Pernambuco está investigando a morte do paraibano Adonias Ferreira da Costa, de 29 anos, cujo corpo foi encontrado dentro de uma geladeira no Sertão do Estado, nessa quinta-feira (3).

Os policiais chegaram ao cadáver, num imóvel onde funcionaria uma clínica clandestina, no município de Itapetim, após serem acionados por moradores, que perceberam o mau cheiro na área.


A geladeira que escondia o corpo, amarrado e já em avançado estado de decomposição, estava lacrada com cimento.

O corpo de Adonias foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML), no Recife, para passar por duas perícias: a tanatoscópica (causa da morte) e a necropapiloscópica (identificação do cadáver).

Apesar das evidências de que se trata de um assassinato, a Polícia Civil disse à reportagem da coluna Ronda JC que a Delegacia de Itapetim está investigando o crime como "Morte a Esclarecer".

OS ÚLTIMOS PASSOS DE ADONIAS ANTES DE DESAPARECER

No dia 13 de outubro, Adonias Ferreira visitou a irmã Ana Rita, que mora na cidade de Teixeira, na Paraíba.
Quando saiu de lá, ele disse que iria visitar a mãe, que mora na cidade de Matureia, também na Paraíba. Segundo a irmã, desde então não se teve mais notícias de Adonias.

REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS
Carro de Adonias foi encontrado em uma praça no município de Itapetim - REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS

O carro dele foi encontrado numa praça em Itapetim (PE), onde também seu corpo foi encontrado depois. Itapetim fica a 35km de distância de Matureia (PB), cidade da mãe de Adonias e Ana Rita e para onde o jovem disse que iria, antes de desaparecer.

Em entrevista à TV Jornal Interior nesta sexta-feira (4), a irmã de Adonias fez um apelo a quem tiver informações sobre o crime.

"Pedimos justiça. Se alguém tiver informação, denuncie à polícia, não precisa se identificar. Queremos saber o que aconteceu. Foi uma crueldade muito grande. Ele era um rapaz direito, trabalhador, de família", disse.

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