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"A nossa curva está abaixo da curva de crescimento da Espanha e Itália", afirma Ministério da Saúde sobre casos de coronavírus

Na coletiva foi explicado sobre a curva de casos, a taxa de letalidade e os futuros cenários da doença no País

Larissa Lira
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Larissa Lira
Publicado em 04/04/2020 às 18:13 | Atualizado em 04/04/2020 às 18:21
AFP
Secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis - FOTO: AFP

Neste sábado (4) o Ministério da Saúde fez uma coletiva para atualizar o número de casos do novo coronavírus no Brasil. Na ocasião, o secretário-executivo do ministério, João Gabbardo dos Reis, falou sobre a curva de casos, a taxa de letalidade e sobre os futuros cenários da doença no País.

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"A nossa curva de crescimento é tranquila em relação as curvas dos demais países europeus e dos Estados Unidos se considerarmos desde a identificação do caso de número 100 até hoje", explica. Ele ainda completa que "a curva do País está abaixo das de países como a Itália, Espanha e EUA." 

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Sobre a letalidade do vírus, o secretário comentou que a taxa tem relação direta com o aumento dos números de testes feitos no Brasil. "Possivelmente na próxima semana, com o aumento das testagens, haverá uma redução na taxa de letalidade. Irá aumentar o número de pessoas testadas e confirmadas, o que faz que o número diminua, já que o valor absoluto de óbitos e o número de casos diagnosticados está ligado proporcionalmente aos números de testes", tranquiliza. 

Aumento de casos em 5 estados preocupa

O secretário ainda alertou que os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Amazonas, além do Distrito Federal, estão na transição para segunda fase da doença, que é a de aceleração descontrolada. "Esses são os cinco estados que mais nos preocupam e passarão de fase mais rapidamente nas próximas semanas", disse Gabbardo.

Esses estados já possuem números altos da covid-19: São Paulo (4.446 casos e 260 óbitos), Rio de Janeiro (1.246 casos e 58 óbitos), Distrito Federal (454 casos e 7 óbitos), Amazonas (311 casos e 12 óbitos) e Ceará (730 casos e 22 óbitos). 

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O que é coronavírus?

Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China.Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.

A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.

Como prevenir o coronavírus?

O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:

  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool.
  • Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.
  • Evitar contato próximo com pessoas doentes.
  • Ficar em casa quando estiver doente.
  • Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo.
  • Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com freqüência.
  • Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (mascára cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).

Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.

Confira o passo a passo de como lavar as mãos de forma adequada

 

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