Neste domingo, a taxa geral de ocupação de leitos exclusivos para o novo coronavírus em Pernambuco chega a 65%, índice apenas 1% abaixo do registrado no sábado. Separando leitos de UTI e de enfermaria, o boletim mostra que 73% das vagas de UTI estão preenchidas (de um total de 833 leitos) e 57% das de enfermaria (de um universo de 808 vagas). Os dados são do boletim epidemiológico divulgado no início da noite pela Secretaria Estadual de Saúde.
Mais 307 pessoas foram infectadas pela covid-19 em Pernambuco. Com os novos casos, o Estado chega a 170.860 casos confirmados da doença, sendo 27.535 graves e 143.325 leves, distribuídos em todos os 184 municípios pernambucanos, além do arquipélago de Fernando de Noronha. Entre os novos doentes, 24 (8%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 283 (92%) são leves.
Doze pessoas morreram por causa do vírus, de acordo com o levantamento deste domingo, sendo seis homens e seis mulheres. Eles faleceram entre 31 de agosto e 14 de novembro. Residiam nos municípios de Abreu e Lima (1), Cabo de Santo Agostinho (1), Carnaíba (1), Caruaru (1), Custódia (1), Gravatá (1), Jaboatão dos Guararapes (2), Olinda (1), Recife (1), Salgueiro (1) e Surubim (1). Com isso, o Estado totaliza 8.827 mortes pela doença.
PROFISSIONAS
Com relação à testagem dos profissionais de saúde com sintomas de gripe, em Pernambuco, até agora, 22.567 casos foram confirmados e 39.373 descartados. As testagens entre os trabalhadores do setor abrangem os profissionais de todas as unidades de saúde, sejam da rede pública (estadual e municipal) ou privada.
REDE PRIVADA
Os hospitais privados de Pernambuco voltaram a registrar aumento de atendimentos e internações por covid-19 nos últimos 15 dias. Os números não chegam a ser parecidos com o pico da doença entre abril e julho, mas já preocupam as unidade de saúde, que estão precisando aumentar o número de leitos e rever o protocolo dos procedimentos eletivos. Os médicos plantonistas foram os primeiros a perceber a evolução dos casos do novo coronavírus e publicar nas redes sociais.
O presidente do Sindicato dos Hospitais de Pernambuco (Sindhospe), George Trigueiro, diz que participou de reunião com a Secretaria Estadual de Saúde (SES) para discutir as informações dos médicos nas redes sociais, mas num primeiro momento achou que pudessem ser as viroses que aparecem durante a mudança de clima para o Verão.
"Mas depois foi constatado com os associados do sindicato e os diretores de hospitais que estava tendo aumento da procura nas emergências. A grande maioria são casos leves, mas como existe o protocolo de fazer acompanhamento dos paciente e, nos casos de quem tem comorbidades fazer internação, o aumento da procura causou preocupação", observa.
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