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Recife inicia desativação de parte de leitos dedicados exclusivamente à covid-19

Ao todo, desde julho, a capital pernambucana desmobilizou 86 vagas em unidades de saúde, entre leitos de UTI e enfermaria

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Cinthya Leite

Publicado em 10/08/2021 às 21:27 | Atualizado em 10/08/2021 às 21:28
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A desaceleração da pandemia de covid-19 no Recife levou a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) a iniciar a desativação de parte de leitos dedicados exclusivamente para o tratamento de pacientes com suspeita ou confirmação da infecção pelo coronavírus. "Desde então, foram desmobilizados 10 leitos de enfermaria e 30 de UTI (terapia intensiva), no Hospital da Mulher do Recife, e outros 26 de enfermaria e 20 de UTI no Hospital Evangélico", informa, em nota, a Sesau. 

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Questionada pela reportagem do JC sobre o destino dos equipamentos médico-hospitalares dos leitos desmobilizados, a secretaria explica que, "como a maioria dos materiais é específica para o tratamento dos casos graves de covid-19 e que não estão sendo demandados no momento, eles ficarão temporariamente guardados para o caso de a curva epidêmica voltar a subir e a Prefeitura do Recife identifique a necessidade de voltar a abrir mais leitos municipais". A gestão municipal não informou, até o momento, onde esses equipamentos estão guardados. 

Já sobre os profissionais de saúde, a Sesau diz que, como os leitos desmobilizados são de uma unidade filantrópica e outra gerenciada por uma organização social de Saúde, a gestão de pessoal é feita pela instituição responsável por cada uma dessas unidades. 

Atualmente, o Recife tem 70 vagas de UTI disponíveis para pacientes com sintomas de covid-19, com 33 delas ocupadas. Além disso, possui 21 leitos de sala vermelha (todos livres) e 48 vagas de observação (uma está ocupada). 

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