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Covid-19: Samu tem menor média móvel de atendimentos a casos graves do ano

Nas últimas 24h, o Samu Recife registrou média móvel de 8,1 envios de ambulância para os casos graves com sinais de covid-19. Em março, essa média chegou a 60,9

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Cinthya Leite

Publicado em 27/08/2021 às 13:27 | Atualizado em 27/08/2021 às 13:38
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O número de atendimentos feitos, pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192), no Recife, a pacientes com suspeita de covid-19, vem caindo nos últimos meses. Com essa tendência de queda, o Samu chega, nesta sexta-feira (27), a menor média móvel do ano de 2021 nos números de atendimentos voltados a casos de síndrome respiratória aguda grave (srag) com sintomas sugestivos da infecção pelo coronavírus.

Nas últimas 24h, o Samu Recife registrou média móvel de 8,1 envios de ambulância para os casos de srag com sinais de covid-19. A título de comparação, a média móvel para atendimento a causas externas (acidentes) foi de 34,3 envios de viaturas. 

Em março, segundo pico da pandemia na cidade, o Samu Recife fez 1.591 atendimentos, quando foi registrada a maior média móvel do ano – 60,9. Em um único dia, o serviço chegou a acionar as ambulâncias 68 vezes, para atender pacientes com sintomas respiratórios. No primeiro pico, em 2020, o dia em que teve o maior número de envios foi registrado em maio, quando foram enviadas 80 ambulâncias em 24 horas. 

Já na última quinta-feira (26), segundo o Samu, foram direcionadas duas ambulâncias para assistência a pessoas com srag sugestiva de covid-19. No mesmo dia, foram 35 viaturas para traumas e acidentes na capital pernambucana.

Queda 

Em abril deste ano, a média móvel do Samu começou a cair progressivamente. Em julho, foram 770 atendimentos, uma média de 24 atendimentos por dia feitos pelas equipes de socorro. Comparando com o mês de março, é possível observar uma descida de 52% no número de envios de ambulâncias. Já entre março e abril (1.548), a redução foi de 2,7%. Entre abril e maio (1.472), 4,9%. Entre maio e junho (1.146), a queda foi um pouco mais de 23%. De junho a julho, a diminuição foi a maior até agora, de 33%. 

"Ver essa redução, no número de envio de ambulâncias, traz muita esperança. No entanto, ainda não temos um cenário confortável. É uma situação de mais tranquilidade, mas não podemos baixar a guarda. Por isso, estamos sempre atentos ao cenário epidemiológico para basear as tomadas de decisão no que diz respeito ao formato de atendimento do nosso serviço”, destaca o coordenador-geral do Samu Recife, Leonardo Gomes.


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