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Lesões de pele com coceira: Secretaria de Saúde do Recife divulga orientações para lidar com mariposa

Até o momento, a hipótese mais forte é de que as lesões cutâneas sejam provocadas por uma mariposa da espécie Hylesia

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Paloma Xavier

Publicado em 09/12/2021 às 22:42 | Atualizado em 09/12/2021 às 22:45
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A Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife divulgou, nesta quinta-feira (9), orientações para a população lidar com a mariposa da espécie Hylesia. As cerdas liberadas durante o voo do inseto são apontadas como a causa do surto de lesões de pele com coceira. A pasta reforça que a população não mate as mariposas, para evitar um desequilíbrio ambiental.



Até o fim da semana, os trabalhos de campo, monitoramento e investigação devem ser finalizados para que as informações coletadas possam ser sistematizadas. Os estudos têm contando com o reforço de uma equipe de dermatologistas, infectologista e epidemiologista, além de equipe da secretaria de Saúde de Pernambuco. Outra frente de atuação é a colocação de armadilhas para a captura de mosquitos, que estão sendo instaladas nas residências de pessoas que apresentaram os sintomas.

Veja as orientações para lidar com as mariposas

  • Manter fechadas portas e janelas ao entardecer (ou se possível colocar telas)
  • Diminuir luzes externas
  • Não deixar roupas em varal no fim da tarde
  • Passar um pano com água nos móveis para evitar que as cerdas se espalhem pela casa 

Casos de lesões com coceira no Recife

De acordo com a Sesau, até esta quinta-feira (9), o Recife registrou 236 casos de pessoas com lesões cutâneas a esclarecer. Os registros são de 49 bairros, e têm maior incidência na Guabiraba e em Dois Irmãos, na Zona Norte. Até o momento não há casos de agravamento associados a esses quadros.

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