PANDEMIA

Após liberação da Anvisa, consulta e audiência pública, governo anuncia decisão sobre vacinação de crianças

Nesta quarta-feira (5) é a data limite, dada pelo STF, para o Ministério da Saúde se manifestar sobre a imunização

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JC

Publicado em 05/01/2022 às 13:45 | Atualizado em 05/01/2022 às 13:50
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Após consulta e audiência pública, liberação da Anvisa e recomendação da secretaria extraordinária de enfrentamento à covid-19, o governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deve anunciar nesta quarta-feira (5) a decisão sobre a inclusão de crianças dos cinco aos 11 anos no Plano Nacional de Imunização contra o coronavírus. Hoje, é o prazo final dado pelo Supremo Tribunal Federal para a gestão se manifestar sobre o tema.

Nessa terça-feira (4), a própria pasta realizou audiência pública sobre a vacinação das crianças e revelou que a maioria dos respondentes à consulta pública foi contra a adoção de prescrição médica para a vacinação das crianças. Se essa exigência será adotada, pelo menos por determinação do governo federal, só será sabido por volta das 16h, horário previsto para coletiva de imprensa convocada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. 

Ainda que o governo federal adote a medida, 20 estados, incluindo Pernambuco, já deixaram claro que não exigirão prescrição médica para que as crianças possam ser vacinadas contra a covid-19. A questão, caso seja a anunciada pelo governo federal, poderá gerar um novo embate no STF em torno da vacinação das crianças. 

Queiroga já adiantou que os imunizantes da Pfizer para as crianças devem chegar ao País na primeira quinzena de janeiro, em meados do dia 10. São esperados 3,7 milhões de doses neste mês de janeiro, que devem ser distribuídas de imediato aos estados., porém ainda não têm um calendário definido.

A vacinação, por postergação do próprio governo, abre uma corrida contra o tempo para que as crianças estejam imunizadas antes da volta às aulas. A Anvisa já liberou a vacinação de crianças no Brasil, com doses da Pfizer, desde o dia 16 de dezembro. Desde então, no entanto, o governo federal tem criado empecilhos para dar início à imunização. 

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