PISO SALARIAL ENFERMAGEM: quem votou contra o piso salarial da enfermagem? Confira a lista
Com a proximidade das eleições 2022, saiba quem votou contra o piso salarial da enfermagem
O piso salarial da enfermagem virou lei em 5 de agosto a partir da aprovação e sanção do PL 2564, de autoria do senador Fabiano Contarato (PT-ES).
O PL 2564 foi aprovado em 4 de maio de 2022 na Câmara dos Deputados, durante sessão deliberativa extraordinária.
Com a proximidade das eleições 2022, é importante aos apoiadores da medida observarem quem votou contra o piso salarial da enfermagem.
Os valores fixados pela lei do Piso Salarial Enfermagem (14.434/2022) são os seguintes: R$ 4.750,00 para enfermeiros, 70% deste valor para técnicos de enfermagem (R$ 3.325,00) e 50% para auxiliares de enfermagem e parteiras (R$ 2.375,00).
Votação do piso salarial da enfermagem
No total, 12 deputados votaram contra o piso salarial enfermagem [veja lista completa ao longo da matéria].
Entre eles estão o filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) Eduardo Bolsonaro (PL-SP), assim como o líder do Governo Bolsonaro na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR).
O partido Novo também foi contra o piso da enfermagem.
Já no Senado, o PL 2564 do piso da enfermagem foi aprovado por unanimidade, ou seja, todos os senadores foram favoráveis à medida.
Quem votou contra o piso salarial da enfermagem?
Confira lista de deputados que foram contra a medida:
- Adriana Ventura (Novo-SP)
- Alexis Fonteyne (Novo-SP)
- Eduardo Bolsonaro (PL-SP)
- Gilson Marques (Novo-SC)
- José Medeiros (PL-MT)
- Kim Kataguiri (União-SP)
- Lucas Gonzalez (Novo-MG)
- Marcel van Hatten (Novo-RS)
- Paulo Ganime (Novo-RJ)
- Ricardo Barros (PP-PR)
- Tiago Mitraud (Novo-MG)
- Vinicius Poit (Novo-SP)
ELEIÇÕES 2022
Todos os deputados federais da lista acima concorriam à reeleição ou a outros cargos nas eleições 2022.
O líder do Novo na Câmara Federal, Tiago Mitraud, era candidato a vice presidente na chapa de Felipe D’Avila nas eleições 2022. Já Vinicius Poit foi candidato ao governo de São Paulo e Paulo Ganime, ao governo do Rio.
Esses não foram eleitos no dia 2 de outubro.
Os deputados Adriana Ventura, Alexis Fonteyne, Eduardo Bolsonaro, Gilson Marques, José Medeiros, Kim Kataguiri, Lucas Gonzalez, Marcel van Hatten e Ricardo Barros concorriam à reeleição.
Destes, Adriana Ventura, Eduardo Bolsonaro, Kim Kataguiri, Gilson Marques, José Medeiros, Marcel van Hatten e Ricardo Barros foram reeleitos. Alexis Fonteyne ficou como suplente e Lucas Gonzalez não foi eleito.