Pressão Arterial

PRESSÃO ALTA: Como saber se a pressão está alta ou baixa? Entenda

Cerca de 30% da população brasileira sofre com os problemas causados pela pressão alta. Entenda a diferença entre pressão alta e pressão baixa

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Cadastrado por

Brenda de Barros

Publicado em 18/09/2022 às 18:53 | Atualizado em 24/09/2022 às 11:37
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A pressão alta e a pressão baixa são causadas pelas oscilações na pressão exercida pelo sangue dentro dos vasos sanguíneos, com o impulso provocado pelos batimentos cardíacos.

De acordo com informações do Ministério de Saúde, os problemas cardiovasculares causam a morte de 300 mil brasileiros por ano, entre eles estão a hipertensão, popularmente conhecida como pressão alta.

Por isso, é necessário entender as diferenças entre pressão alta e pressão baixa, além de compreender quando o paciente está com a pressão normal (controlada).

O que é pressão alta?

A pressão alta acontece, especificamente, quando a pressão do sangue motivada por uma contração do coração e das paredes das artérias, para impulsionar o sangue para todo o corpo, ocorre de forma intensa.

Não existe cura para a pressão alta, mas os seus sintomas podem ser controlados por meio de medicamentos recomendados para o tratamento, além da mudança no estilo de vida, com a prática de hábitos mais saudáveis.

Sintomas da pressão alta

Nem sempre a hipertensão (pressão alta) é sintomática, ela pode, em muitas vezes, ser silenciosa. Entretanto, alguns sintomas comuns que um paciente pode sentir quando estiver com a pressão alta são:

  • Tontura;
  • Falta de ar;
  • Palpitações;
  • Dor de cabeça frequente;
  • Alterações na visão.

>> PRESSÃO ALTA: veja os remédios utilizados para tratar HIPERTENSÃO

O que é pressão baixa?

Ao contrário da pressão alta, a pressão baixa (hipotensão) ocorre quando essa mesma pressão do sangue, causada pelos batimentos cardíacos, acontece de forma mais reduzida que o normal.

Os problemas relacionados à pressão arterial atingem milhões de brasileiros e, por isso, devem ser diagnosticadas e tratadas com cuidado.

Pressão baixa sintomas

A pressão baixa tem sintomas em comum com a pressão alta. Entre eles estão:

  • Dores de cabeça;
  • Visão turva ou embaçada.

Mas o principal diferencial entre os sintomas da pressão baixa e da pressão alta é:

  • Falta de energia;
  • Sensação de fraqueza e desmaio;
  • Boca seca;
  • Palidez;
  • Respiração ofegante;
  • Enjoo.

Entenda a diferença entre pressão alta e pressão baixa

É importante destacar que a consulta com um cardiologista não deve ser descartada no caso de dúvidas sobre a pressão arterial do paciente. Ainda assim, é possível compreender alguns sinais que indicam alteração na pressão.

Para identificar corretamente se o paciente está com pressão alta ou pressão baixa, é necessário ter um aparelho medidor de pressão arterial (esfigmomanômetro).

Analisando o resultado no medidor de pressão:

  • Se o resultado for inferior a 90x60 mmHg, o paciente estará com pressão baixa;
  • Caso o resultado for superior a 140x90 mmHg, o paciente estará com pressão alta.

É possível medir a pressão em casa?

Hoje em dia as pessoas conseguem medir a pressão arterial em casa, a partir de qualquer dispositivo seguro e com taxa alta de precisão.

O cardiologista Marco Mota recomenda que “toda família tenha um medidor de pressão em casa para conferir a pressão sempre que haja necessidade”.

Qual é o melhor horário para tomar remédio contra pressão alta?

Quando o paciente está com a pressão normal?

O recomendado é que a pessoa não ultrapasse a taxa de 120x80mmHg na pressão arterial, considerada como pressão normal. No entanto, essa taxa não é a mesma para todos os pacientes.

Segundo as novas diretrizes da cardiologia, pessoas com fatores de risco como tabagismo, diabetes, sobrepeso, altos níveis de colesterol e triglicérides não podem levar essa recomendação como média para pressão normal.

“Uma pressão de 12 por 8, em um paciente com algum fator de risco, acende um alerta. É uma pessoa com chance maior de se tornar hipertensa, em comparação com quem tem 12 por 8 sem fator de risco”, afirma o cardiologista Pedro Salerno.

 

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