OUTUBRO ROSA

MAMOGRAFIA: com que idade se deve começar a fazer mamografia? Confira

O autoexame isoladamente não demonstrou capacidade em reduzir a mortalidade do câncer de mama

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Cadastrado por

Cinthya Leite

Publicado em 18/10/2022 às 16:30 | Atualizado em 18/10/2022 às 16:34
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A mamografia pode ser considerada o raio-x da mama. É a principal forma de detecção precoce do câncer de mama na atualidade.

A mamografia pode também ser utilizada para diagnóstico (esclarecimento) de lesões palpáveis.

As mamografias modernas são exames de alta resolução podendo ser digital ou analógica. 

Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), mulheres com parentes de primeiro grau (mãe, irmãs ou filhas) com história de câncer de mama antes dos 45 anos ou com história de câncer de mama bilateral ou câncer de ovário em qualquer idade são consideradas de alto risco para a doença.

Para mulheres de alto risco, a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) recomenda mamografia e ressonância magnética anual a partir dos 30 anos ou 10 anos antes do caso de câncer na família. Porém, nunca antes dos 25 anos.

O Ministério da saúde recomenda para esse grupo mamografia após os 35 anos e não disponibiliza a ressonância magnética de rastreamento para essas mulheres.

São consideradas também mulheres de alto risco aquelas com história de parentes de primeiro grau com câncer de mama em homem (irmão, pai ou filho).

"O grande objetivo da mamografia é justamente tentar diagnosticar os tumores enquanto eles ainda não são palpáveis", diz a mastologista Carolina Vasconcelos, coordenadora do Serviço de Mama do Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP).

Cuidar da mente, assim como manter as consultas médicas e os exames de rotina em dia e, no caso das mulheres a partir dos 40 anos, realizar a mamografia anualmente, também são importantes para detectar a doença em estágio inicial. Isso contribui para o aumento das chances de cura em mais de 90%.

No caso das mulheres com histórico familiar de câncer de mama, essa prevenção deve começar ainda mais cedo. Ou seja, antes dos 40 anos.

CÂNCER DE MAMA: PREVENÇÃO É POSSÍVEL?

O câncer de mama é o mais incidente na população feminina mundial e brasileira, excluindo os casos de câncer de pele não melanoma.

Mudanças diárias do dia a dia, que incluem cuidar do corpo e da mente, ajudam a diminuir o risco de desenvolvimento do câncer de mama.

Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) estimam que, somente em 2022, 66.280 mulheres devem receber o diagnóstico da doença no Brasil.

CÂNCER DE MAMA: CAUSAS

De acordo com a mastologista Carolina Vasconcelos, coordenadora do Serviço de Mama do Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP), o câncer de mama é uma doença de causa multifatorial. Ou seja, não existe uma causa definida que possa ser associada ao surgimento do tumor.

"Precisamos ter muito cuidado em relação à qualidade de vida para evitarmos esses riscos. A mulher moderna está mais exposta ao câncer justamente por causa do estilo de vida, o que não deixa muito tempo para cuidarmos de nós mesmas", explica Carolina.

Outro importante fator de risco não só para o câncer de mama, mas para todos os tipos de câncer, é o consumo de álcool e o cigarro. A combinação dos dois aumenta ainda mais a chance de aparecimento de tumores.

CÂNCER DE MAMA SINTOMAS 

Conhecer o próprio corpo também é importante. Em casos já avançados, os sinais e sintomas do câncer de mama se apresentam por retração na pele da mama, mudança no formato, tamanho ou coloração do mamilo, nódulos na mama, axila e/ou pescoço, saída de secreção pelo mamilo, irritação na pele da mama e pele da mama com aspecto enrugado.

"Ao identificar qualquer mudança no corpo, é preciso procurar um médico", orienta a mastologista Carolina Vasconcelos

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