Infarto feminino

INFARTO FEMININO: Saiba por que as mulheres têm maiores chances de sofrerem com doenças do coração; Veja formas de prevenção

Casos de doenças cardiovasculares em mulheres ultrapassam os de câncer de mama e útero

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Allan Petterson

Publicado em 20/10/2022 às 18:41
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Historicamente, as mulheres são conhecidas por desempenharem múltiplas jornadas de trabalho e, consequentemente, adotam hábitos que podem ser prejudiciais à saúde, em especial a do coração.

De acordo com um estudo feito pela Sociedade Brasileira do Coração (SBC), as mulheres são o grupo de pessoas que têm as maiores chances de desenvolver cardiopatias, entre elas o infarto.

Só no Brasil, estima-se que a cada 12 minutos uma mulher vem a óbito por conta de uma cardiopatia.  

O QUE CAUSA O INFARTO FEMININO

O infarto feminino se dá por uma série de fatores que podem ser evitados através de atitudes comportamentais simples e de maior cuidado.

Embora o risco de aparecimento de uma cardiopatia seja proporcional para ambos os sexos, mulheres tendem a sofrer com o infarto feminino por alguns fatores, entre eles: a busca tardia por avaliações cardíacas.

Além disso, como a dupla jornada de trabalho, situações de estresse recorrente e que tendem a ser normalizadas, tornam-se gatilhos para o infarto feminino.

Fatores físicos - características do coração da mulher

Uma característica que causa grande impacto e contribui para o infarto feminino são as características do coração da mulher, pois ele é relativamente menor em comparação ao do homem.

Em adição, as artérias do coração feminino são mais estreitas, e a frequência cardíaca é mais acelerada, demandando maior esforço para que o órgão possa funcionar.

FATORES DE RISCO DO INFARTO FEMININO

A obesidade, tabagismo e consumo de bebidas alcóolicas são alguns fatores que podem contribuir para o aumento de casos de infarto feminino

Contudo, doenças: ovários policísticos, menopausa precoce, disfunções de hipertensão na gravidez, diabetes gestacional e parto prematuro também estão associadas. 

Há ainda os fatores de risco subreconhecidos, como violência doméstica, e nas mulheres mais pobres, o analfabetismo e pouco acesso à saúde. 

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COMO PREVENIR O INFARTO FEMININO

A prevenção primária e a conscientização são as medidas mais simples para que os casos de infarto feminino possam ser evitados. 

Sabe-se que 80% das mortes causadas pelo infarto feminino podem ser remediadas quando as mulheres buscam por exames de rotina. 


 

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