NOVA ONDA COVID-19: MÁSCARA volta a ser OBRIGATÓRIA; veja as novas regras em SÃO PAULO
Decreto com a nova regulamentação será publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo nesta sexta-feira (25)
O governo do estado e a Prefeitura da cidade de São Paulo decidiram, nesta quinta-feira (24), retomar a obrigatoriedade do uso de máscara no transporte público. A medida segue análise técnica do Conselho Gestor da Secretaria Estadual de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde contra o avanço dos casos de Covid-19.
O decreto com a nova regulamentação será publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo nesta sexta-feira (25). A obrigatoriedade da máscara é válida a partir deste sábado (26).
O governo de São Paulo ainda recomenda que a medida seja adotada por todos os municípios do estado.
Veja a nota do Conselho Gestor sobre a volta da obrigatoriedade de máscaras:
Nas últimas semanas, o estado de São Paulo tem apresentado aumento na transmissão, que se reflete principalmente nos indicadores de internações por covid-19 em leitos de enfermaria e UTI, que nos últimos 14 dias mostram crescimento de 156% e 97,5%, respectivamente, chegando a uma média diária de mais de 400 novas internações.
A velocidade de aumento de internações (5% ao dia para pacientes em UTI e 7% por dia para pacientes em enfermarias) e taxas de ocupação de leitos de UTI (44% no Estado de São Paulo e 59% na Região Metropolitana de São Paulo) é acentuada e começa a pressionar os sistemas de saúde público e privado.
Embora existam sinais de que a curva de internações esteja chegando a um patamar na RMSP, observa-se a interiorização, com crescimento de novas internações e ocupação de leitos de UTI nas regiões do interior e litoral paulista. Soma-se a isso um número crescente de profissionais de saúde se afastando do trabalho por apresentarem covid-19.
Circulam atualmente diversas subvariantes da variante Ômicron, ainda com predominância da subvariante BA.5 e crescimento progressivo da casos relacionados à subvariante BQ1. As internações referem-se principalmente a pacientes mais idosos e/ou com comorbidades/imunodeprimidos, mais vulneráveis a descompensações e complicações relacionadas à infecção pelo Sars-Cov-2, o que permite prever aumento de óbitos nas próximas semanas.