Richarlison ajudou fã a pagar cirurgia do pai com parkinson no Recife; entenda
Um ato solidário de Richarlison viralizou após fã revelar que o jogador doou uma camisa autografada para ajudar a cirurgia do pai, que tem Parkinson
O atual artilheiro da seleção brasileira na Copa do Mundo de 2022, Richarlison, viralizou após uma fã relembrar nas redes sociais que o jogador a ajudou a pagar cirurgia do pai dela, em 2017.
Na época, Richarlison fazia parte do clube inglês Watford, e se ofereceu para enviar uma camisa autografada do time para que garota rifasse e arrecadasse o valor necessário para a operação.
A fã, Laryssa Nogueira, é nutricionista e estudante de medicina no Recife. O pai dela, o consultor financeiro Edgar Ferreira de Souza, tinha 36 anos na época em que foi diagnosticado com Parkinson.
Atualmente, o homem possui 57 anos, mas aos 52 já estava com a doença bastante avançada, debilitado e consumindo mais de 20 comprimidos por dia para aliviar dos sintomas.
A única solução encontrada pelos médicos foi uma cirurgia que custava cerca de R$ 400 mil e não estava disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).
O procedimento consiste na implantação de um dispositivo de estímulo cerebral profundo.
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COMO RICHARLISON SE OFERECEU PARA AJUDAR?
De acordo com Laryssa, em entrevista ao G1, ela passou a mobilizar uma campanha para arrecadar o valor da cirurgia e, pouco tempo depois, foi contatada por Richarlison pelo Instagram.
"Eu nunca nem cheguei a pedir ajuda a ele, foi ele que veio. Muitos jogadores de futebol e de vôlei me ajudaram. Eu vi que jogador é um povo muito bom, do bem, mas Richarlison é diferenciado.", afirmou Laryssa.
"Ele que mandou a mensagem, e eu pensei: 'meu Deus, onde é que a gente está chegando?' Recebi algumas doações anônimas em dinheiro também, coisa de R$ 10 mil. Eu brinco que tenho certeza de que ele devia estar por ali também", contou a nutricionista.
COMO A CIRURGIA FOI REALIZADA?
A campanha conseguiu ajuda não só de Richarlison, mas também de instituições e profissionais de saúde de várias regiões de Pernambuco, local onde Laryssa e o pai residem.
Segundo o relato da estudante, o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE) permitiu que a cirurgia fosse realizada na unidade.
Além disso, todos os médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem participaram de forma voluntária.
Os utensílios cirúrgicos também foram doados pela empresa que importa o material.
Meu pai não andava sozinho mais, e hoje anda, trabalha, faz tudoLaryssa Nogueira
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Laryssa Nogueira