OMS descarta impacto 'significativo' na Europa da onda de covid na China
Vários países, incluindo Estados Unidos, Japão, França e Alemanha, exigem que os viajantes procedentes da China apresentem um teste negativo
AFP
O atual surto de casos de covid-19 na China não deverá ter um impacto “significativo” na Europa, uma vez que as variantes que circulam no gigante asiático já estão presentes no Velho Continente — afirmou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta terça-feira (10).
O aumento de casos na China "não deve ter um impacto significativo na situação epidemiológica da covid-19 na região europeia", disse o diretor regional da OMS, Hans Kluge, em uma entrevista coletiva online.
Nesse contexto, Kluge pediu aos países europeus que tomem medidas "proporcionais e não discriminatórias" em relação aos viajantes procedentes da China.
Vários países, incluindo Estados Unidos, Japão, França e Alemanha, exigem que os viajantes procedentes da China apresentem um teste negativo de covid-19 para poder entrar em seus territórios.
Alguns desencorajaram seus cidadão a viajarem para a China.
Na semana passada, a União Europeia instou seus Estados-membros a imporem testes antes dos voos e complementá-los com "testes aleatórios" na chegada dos passageiros em solo europeu.
ENFRENTAMENTO DA COVID NA EUROPA
Segundo a OMS, a Europa está bem preparada para enfrentar a covid, graças, em parte, à elevada taxa de vacinação.
É importante se manter vigilante, porém, advertiu a organização da ONU, especialmente diante do surgimento de novas "variantes".
"Com base nas lições aprendidas, temos que ser capazes de antecipar, detectar e reagir a tempo", acrescentou Kluge.
No início de dezembro, a China levantou, sem aviso prévio, a maior parte de suas rigorosas medidas contra o coronavírus, que teriam permitido a sua população ficar amplamente protegida desde 2020.
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