Redução de filas

Governo Federal lança programa para REDUZIR FILAS DO SUS: primeiro montante será destinado a realização de CIRURGIAS ELETIVAS

Um montante de R$ 600 milhões em recursos foi garantido para a iniciativa pela PEC da Transição, e a primeira remessa será destinada a realização de cirurgias eletivas

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Allan Petterson

Publicado em 06/02/2023 às 18:53 | Atualizado em 06/02/2023 às 19:36
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O Ministério da Saúde lançou hoje (6) o Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, Exames Complementares e Consultas Especializadas.

A iniciativa, tomada em conjunto com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) visa reduzir a fila de pacientes do SUS que aguardam por atendimento especializado.

Um montante de R$ 600 milhões em recursos foi garantido para a iniciativa pela PEC da Transição, e a primeira remessa (cerca de R$ 200 mi) será destinada a realização de cirurgias eletivas - represadas em decorrência da pandemia da covid-19.  

De acordo com o secretário de Atenção Especializada à Saúde (SAES), Hélvico Magalhães, um levantamento será feito para que o governo possa analisar e disponibilizar as ferramentas necessárias para realizar o atendimento de pacientes de várias regiões do país. 

Caberá aos estados, em um primeiro momento, encaminhar ao Ministério da Saúde os planos de trabalho para homologação e transferência do dinheiro para que, dessa forma, o governo federal busque a melhor maneira para sanar os problemas de cada região. 

O IMPACTO DAS FILAS DE ESPERA NO SUS

O Médico da Família e Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade Federal de São Paulo, Giliate Coelho, explica que a descontinuação dos atendimento especializados de pacientes pelo SUS pode implicar em danos graves à saúde pública do país. 

"Quando o paciente deixa de ter o seu atendimento realizado no posto de saúde, ele corre o risco de ter um conjunto de doenças", explica o médico, que também é professor de Medicina da Faculdade Tiradentes (FITS).

"O principal papel da atenção básica é a prevenção, e quando isso não ocorre, você tem um quebra desse cuidado, e isso vai acarretar diversos problemas [para a saúde do paciente]", pontua. 

 

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