DEMÊNCIA FRONTOTEMPORAL: Entenda a doença do ator BRUCE WILLIS
Willis havia se aposentado em março do ano passado, após ter sido diagnosticado com afasia, um distúrbio neurológico que impediu o ator de decorar falas de filmes e de se comunicar.
O ator Bruce Willis, 67, foi diagnosticado com demência frontotemporal (DFT), uma doença neurodegenerativa que causa a perda de várias funções cognitivas.
Willis havia se aposentado em março do ano passado, após ter sido diagnosticado com afasia, um distúrbio neurológico que impediu o ator de decorar falas de filmes e de se comunicar.
A notícia no diagnóstico da DFT foi dada pela filha do ator, Rummer Willis, em seu perfil do Instagram.
Na publicação, Rummer diz que "a condição de Bruce progrediu" e que "infelizmente, os desafios com a comunicação são apenas um dos sintomas da doença que Bruce enfrenta."
Leia este artigo para entender o que é a demência frontotemporal diagnosticada em Bruce Willis.
O QUE É DEMÊNCIA FRONTOTEMPORAL (DFT)?
A DFT é um tipo de demência que afeta a área frontal e temporal do cérebro, que são responsáveis pelo controle da linguagem, comportamento, personalidade e tomada de decisões.
A DFT é uma doença neurodegenerativa progressiva, ou seja, ela resulta na deterioração dos tecidos cerebrais e, em consequência, nas funções cognitivas do indivíduo.
As causas da DFT são inespecíficas, mas podem estar relacionadas a genética, mutações em genes específicos, inflamação e outros fatores ambientais.
O diagnóstico da doença é mais comum em pessoas entre 55 e 65 anos de idade.
DEMÊNCIA FRONTOTEMPORAL SINTOMAS
A depender da região afetada do cérebro, a DFT pode desencadear diferentes sintomas. Alguns deles podem ser:
- mudanças de personalidade e comportamento;
- dificuldades com a linguagem (afasia);
- problemas de memória;
- dificuldade para tomar decisões.
O diagnóstico da DFT é feito por um especialista em demência através de testes neuropsicológicos, exames cerebral e análise de fluidos cerebrais.
DEMÊNCIA FRONTOTEMPORAL - TRATAMENTO
Infelizmente, assim como a maioria das doenças neurodegenerativas, não há uma cura para a DFT. No entanto, existem abordagens médicas que podem atrasar a progressão da condição.
O tratamento pode incluir:
- medicação;
- terapia ocupacional;
- fisioterapia;
- fonoaudiologia;
- e cuidados paliativos.