IDOR coloca a ciência médica brasileira em destaque no mundo
Instituto de Pesquisa e Ensino da Rede D’Or chegou em Pernambuco, em 2021, já contribuindo com grandes conquistas
Em 2010, no Rio de Janeiro, um grupo de médicos pesquisadores apaixonados pela ciência apostou em um sonho grandioso: produzir conhecimento de impacto para o Brasil e o mundo. Hoje, estamos diante de uma das instituições que mais contribui com a pesquisa médica nacional, com pesquisadores líderes em suas áreas de conhecimento científico, e que desenvolvem projetos locais ou em parceria com cientistas de mais de 80 países.
O Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) é uma instituição privada sem fins lucrativos que tem como principal mantenedora a Rede D’Or, maior empresa de saúde privada da América Latina. Além da pesquisa, a instituição atua também no pilares de ensino, com programas de doutorado, pós-graduação e cursos de graduação na Faculdade IDOR de Ciências Médicas (Rio de Janeiro) e Faculdade Unineves (João Pessoa), além de Programas de Residência Médica presentes em diversos estados.
O IDOR desenvolve ainda uma ampla lista de atividades de educação médica continuada que impactam milhares de profissionais da saúde em todo o País. O Instituto também se dedica à área de inovação na saúde, sendo credenciado desde 2022 como Unidade EMBRAPII de Biotecnologia Médica, além de possuir sua própria agência de inovação, o Open D’Or, uma iniciativa voltada a facilitar soluções na área hospitalar e da saúde.
Prestígio internacional
Segundo o Scival, plataforma da Elsevier que permite levantar dados globais sobre o desempenho de artigos científicos, o IDOR ocupa a 5ª posição no mundo em Fisiologia Humana (publicações de Medicina Intensiva), à frente de instituições como a Universidade de Oxford e do Massachusetts Institute of Technology (MIT). E essa é só uma das posições de prestígio que o instituto ocupa.
Em menos de duas décadas, a excelência em pesquisa desenvolvida no IDOR viabilizou a publicação de mais de 1.800 artigos em revistas científicas internacionais, que renderam mais de 33 mil citações.
Além da produção de um grande número de artigos científicos, o IDOR tem como meta que suas pesquisas em saúde tenham impacto prático no Brasil e no mundo. Uma das métricas utilizadas para medir isso é o Field Weighted Citation Impact (FWCI), índice que posiciona o IDOR ao lado de instituições de renome internacional (v. infográfico).
Segundo Jerold Chun, MD, PhD, professor, vice-presidente sênior e diretor de neurociência translacional no Sanford Burnham Prebys (SBP) Medical Discovery Institute em La Jolla, CA., "o Instituto produziu um grande número de publicações impactantes que contribuíram para o avanço do conhecimento em diversas áreas, incluindo estudos inovadores sobre os efeitos do vírus Zika no cérebro humano e a reprogramação do cérebro em indivíduos cegos".
"O impacto do IDOR vai além da comunidade acadêmica brasileira, pois suas pesquisas têm relevância global e são citadas em inúmeras publicações internacionais. O IDOR também desempenhou um papel crucial no combate à pandemia de COVID-19 no Brasil. Mobilizou recursos e expertise para contribuir no combate à pandemia. A clara missão do IDOR é melhorar a saúde humana por meio da pesquisa e educação, e eles têm trabalhado e continuarão a trabalhar incansavelmente para atingir esse objetivo", aposta Jerold Chun.
Da pesquisa à prática
Reunindo mais de 100 pesquisadores de diferentes expertises, o IDOR produz pesquisa em 12 áreas, entre as quais neurociência, oncologia, patologia, pediatria, gastroenterologia, medicina intensiva, infectologia, hematologia e terapia celular. Presente em 9 estados do país, o instituto cresce de forma integrada à expansão da Rede D’Or, beneficiando-se da capilaridade do grupo, que conta com 72 hospitais e 56 clínicas de oncologia em todo o país.
Além dos projetos independentes e em parceria com universidades do Brasil e do exterior, o IDOR também participa de ensaios clínicos globais patrocinados pela indústria farmacêutica.
“Uma das nossas metas, ao contribuir para o avanço científico, é devolver isso à sociedade, melhorando as práticas médicas e o atendimento em saúde”, comenta Fernanda Tovar-Moll, médica radiologista, presidente do IDOR e cofundadora da instituição ao lado do neurologista Jorge Moll Neto, atual presidente do Conselho de Administração do IDOR.
Crescimento no Nordeste
O IDOR chegou em Pernambuco, em 2021, já contribuindo com grandes conquistas.
“Conseguimos incluir o primeiro paciente da América Latina em um estudo chamado GSR Define, que estuda a denervação renal (tratamento que utiliza um cateter para reduzir a pressão arterial) em pessoas com hipertensão resistente. Hoje, participam da pesquisa cinco pacientes do hospital Esperança Olinda, o que traz um enorme reconhecimento para nossa equipe de Hemodinâmica”, diz Bruna Soares, coordenadora regional de pesquisa clínica.
Cardiologia e oncologia são as áreas que concentram o maior número de pesquisadores, vinculados aos quatro hospitais da Rede D’Or na região (Esperança Recife, Esperança Olinda, São Marcos e Memorial São José). “Temos estrutura, tecnologia de ponta e um time altamente qualificado para expandir nosso centro de pesquisas e avançar na área de ensino”, conclui.
Salvador também é um polo de pesquisa do IDOR no Nordeste. No Centro de Biotecnologia e Terapia Celular (CBTC), localizado no Hospital São Rafael, as pesquisas com células-tronco avançam para contribuir no tratamento de doenças genéticas, transtornos do espectro autista, lesões neurológicas, doenças crônicas cardíacas, entre outras.
Na área de oncologia, destacam-se os estudos com CAR-T Cell, uma grande inovação em terapia celular, especialmente para pacientes com Linfoma Não Hodgkin (LNH). “O IDOR sai na frente por ter essa integração com hospitais de diferentes perfis e particularidades”, ressalta o hepatologista Raymundo Paraná, uma das grandes autoridades brasileiras na especialidade.