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IDOR coloca a ciência médica brasileira em destaque no mundo

Instituto de Pesquisa e Ensino da Rede D’Or chegou em Pernambuco, em 2021, já contribuindo com grandes conquistas

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JC 360

Publicado em 08/03/2023 às 11:01 | Atualizado em 08/03/2023 às 11:01
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Em 2010, no Rio de Janeiro, um grupo de médicos pesquisadores apaixonados pela ciência apostou em um sonho grandioso: produzir conhecimento de impacto para o Brasil e o mundo. Hoje, estamos diante de uma das instituições que mais contribui com a pesquisa médica nacional, com pesquisadores líderes em suas áreas de conhecimento científico, e que desenvolvem projetos locais ou em parceria com cientistas de mais de 80 países.

O Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) é uma instituição privada sem fins lucrativos que tem como principal mantenedora a Rede D’Or, maior empresa de saúde privada da América Latina. Além da pesquisa, a instituição atua também no pilares de ensino, com programas de doutorado, pós-graduação e cursos de graduação na Faculdade IDOR de Ciências Médicas (Rio de Janeiro) e Faculdade Unineves (João Pessoa), além de Programas de Residência Médica presentes em diversos estados.

O IDOR desenvolve ainda uma ampla lista de atividades de educação médica continuada que impactam milhares de profissionais da saúde em todo o País. O Instituto também se dedica à área de inovação na saúde, sendo credenciado desde 2022 como Unidade EMBRAPII de Biotecnologia Médica, além de possuir sua própria agência de inovação, o Open D’Or, uma iniciativa voltada a facilitar soluções na área hospitalar e da saúde.

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IDOR em números - Artes/SJCC

Prestígio internacional

Segundo o Scival, plataforma da Elsevier que permite levantar dados globais sobre o desempenho de artigos científicos, o IDOR ocupa a 5ª posição no mundo em Fisiologia Humana (publicações de Medicina Intensiva), à frente de instituições como a Universidade de Oxford e do Massachusetts Institute of Technology (MIT). E essa é só uma das posições de prestígio que o instituto ocupa.

Em menos de duas décadas, a excelência em pesquisa desenvolvida no IDOR viabilizou a publicação de mais de 1.800 artigos em revistas científicas internacionais, que renderam mais de 33 mil citações

Além da produção de um grande número de artigos científicos, o IDOR tem como meta que suas pesquisas em saúde tenham impacto prático no Brasil e no mundo. Uma das métricas utilizadas para medir isso é o Field Weighted Citation Impact (FWCI), índice que posiciona o IDOR ao lado de instituições de renome internacional (v. infográfico).

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Gráfico comparativo de 2021-2022 do FWCI - Artes/SJCC

Segundo Jerold Chun, MD, PhD, professor, vice-presidente sênior e diretor de neurociência translacional no Sanford Burnham Prebys (SBP) Medical Discovery Institute em La Jolla, CA., "o Instituto produziu um grande número de publicações impactantes que contribuíram para o avanço do conhecimento em diversas áreas, incluindo estudos inovadores sobre os efeitos do vírus Zika no cérebro humano e a reprogramação do cérebro em indivíduos cegos".

"O impacto do IDOR vai além da comunidade acadêmica brasileira, pois suas pesquisas têm relevância global e são citadas em inúmeras publicações internacionais. O IDOR também desempenhou um papel crucial no combate à pandemia de COVID-19 no Brasil. Mobilizou recursos e expertise para contribuir no combate à pandemia. A clara missão do IDOR é melhorar a saúde humana por meio da pesquisa e educação, e eles têm trabalhado e continuarão a trabalhar incansavelmente para atingir esse objetivo", aposta Jerold Chun.

Da pesquisa à prática

Reunindo mais de 100 pesquisadores de diferentes expertises, o IDOR produz pesquisa em 12 áreas, entre as quais neurociência, oncologia, patologia, pediatria, gastroenterologia, medicina intensiva, infectologia, hematologia e terapia celular. Presente em 9 estados do país, o instituto cresce de forma integrada à expansão da Rede D’Or, beneficiando-se da capilaridade do grupo, que conta com 72 hospitais e 56 clínicas de oncologia em todo o país.

Além dos projetos independentes e em parceria com universidades do Brasil e do exterior, o IDOR também participa de ensaios clínicos globais patrocinados pela indústria farmacêutica.

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Top 10 instituições que mais colaboraram com o IDOR em publicações nos últimos cinco anos - Artes/SJCC

“Uma das nossas metas, ao contribuir para o avanço científico, é devolver isso à sociedade, melhorando as práticas médicas e o atendimento em saúde”, comenta Fernanda Tovar-Moll, médica radiologista, presidente do IDOR e cofundadora da instituição ao lado do neurologista Jorge Moll Neto, atual presidente do Conselho de Administração do IDOR.

Crescimento no Nordeste

O IDOR chegou em Pernambuco, em 2021, já contribuindo com grandes conquistas.

“Conseguimos incluir o primeiro paciente da América Latina em um estudo chamado GSR Define, que estuda a denervação renal (tratamento que utiliza um cateter para reduzir a pressão arterial) em pessoas com hipertensão resistente. Hoje, participam da pesquisa cinco pacientes do hospital Esperança Olinda, o que traz um enorme reconhecimento para nossa equipe de Hemodinâmica”, diz Bruna Soares, coordenadora regional de pesquisa clínica.

Cardiologia e oncologia são as áreas que concentram o maior número de pesquisadores, vinculados aos quatro hospitais da Rede D’Or na região (Esperança Recife, Esperança Olinda, São Marcos e Memorial São José). “Temos estrutura, tecnologia de ponta e um time altamente qualificado para expandir nosso centro de pesquisas e avançar na área de ensino”, conclui.

Salvador também é um polo de pesquisa do IDOR no Nordeste. No Centro de Biotecnologia e Terapia Celular (CBTC), localizado no Hospital São Rafael, as pesquisas com células-tronco avançam para contribuir no tratamento de doenças genéticas, transtornos do espectro autista, lesões neurológicas, doenças crônicas cardíacas, entre outras.

Na área de oncologia, destacam-se os estudos com CAR-T Cell, uma grande inovação em terapia celular, especialmente para pacientes com Linfoma Não Hodgkin (LNH). “O IDOR sai na frente por ter essa integração com hospitais de diferentes perfis e particularidades”, ressalta o hepatologista Raymundo Paraná, uma das grandes autoridades brasileiras na especialidade.

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