Em três anos desde o primeiro caso de covid-19 registrado no País, o Brasil alcança um triste marco nesta terça-feira (28): 700 mil mortes causadas pela doença.
O número representa trajetórias interrompidas e famílias enlutadas.
Milhares delas poderiam ter histórias diferentes com a vacinação.
No combate da maior crise sanitária da história, a ciência comprova que a principal forma de proteção contra casos graves e óbitos é a vacina.
Aumentar as coberturas vacinais contra a covid-19 tem sido uma das metas do Ministério da Saúde, que lançou o Movimento Nacional pela Vacinação em fevereiro.
Até agora, mais de 6 milhões de doses de reforço bivalentes já foram aplicadas. No entanto, é importante ressaltar que os grupos prioritários devem procurar uma unidade de saúde.
Para receber o imunizante, é preciso ter completado o esquema primário com as monovalentes e respeitar um prazo mínimo de quatro meses desde a última dose recebida.
O Ministério da Saúde reforça que, tanto as vacinas monovalentes quanto as bivalentes, têm segurança comprovada e são igualmente eficazes na proteção contra o coronavírus.
São esses os grupos prioritários que podem ser imunizados com as vacinas bivalentes:
- Idosos de 60 anos ou mais de idade
- Pessoas vivendo em instituições de longa permanência a partir de 12 anos (ILP e RI) e seus trabalhadores
- Pessoas imunocomprometidas a partir de 12 anos de idade
- Indígenas, ribeirinhos e quilombolas (a partir de 12 anos de idade)
- Gestantes e puérperas; Trabalhadores da saúde
- Pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos de idade)
- População Privada de Liberdade e Adolescentes em Medidas Socioeducativas
- Funcionários do Sistema de Privação de Liberdade
"Quero conclamar a união de todos pela nossa mobilização nacional. Neste momento, estamos vacinando com a dose de reforço contra a covid-19. Temos que olhar para o passado, mas ao mesmo tempo, afirmar que o Ministério da Saúde não pode mais incorrer em erro de não coordenar, de não cuidar, de não tratar", afirma a ministra Nísia Trindade.
"Precisamos estar unidos para que novas tragédias não se repitam. Estamos juntos nessa luta. A memória não morrerá", acrescenta.
A vacina que hoje está disponível gratuitamente em todas as unidades de saúde do Brasil poderia ter mudado a vida de famílias que perderam pessoas queridas durante a pandemia.
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