VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS

ATAQUE EM ESCOLAS: Psicólogo orienta como famílias devem lidar com o medo de ir às aulas

Especialista dá orientações para que crianças e adultos se sintam mais seguros diante das ameaças de violência em escolas

Cinthya Leite
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Cinthya Leite
Publicado em 11/04/2023 às 15:55 | Atualizado em 11/04/2023 às 16:28
FREEPIK/BANCO DE IMAGENS
É fundamental que os adultos estejam atentos às reações das crianças e adolescentes diante do risco de episódios de violências nas escolas - FOTO: FREEPIK/BANCO DE IMAGENS

Pais e responsáveis de alunos vivem dias angustiantes com uma onda de mensagens que carregam ameaças de ataques a escolas.

As mensagens ganham força e se espalham nas redes sociais, o que causa pânico a toda a comunidade escolar.

O psicólogo Rodrigo Nery ressalta a importância da cautela, assim como do acolhimento emocional das crianças e famílias para lidar com esses tipos de informações.

Segundo Rodrigo, é fundamental que os adultos estejam atentos às reações das crianças e adolescentes diante desse tipo de evento traumático.

"O primeiro passo é perguntar o que a criança sabe sobre o que aconteceu, para entender o que ela está sentindo e oferecer informações adequadas ao seu nível de compreensão", explica Rodrigo, que é diretor do Grupo Ampliar.

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O psicólogo destaca que é importante não deixar as crianças expostas a informações que possam causar ainda mais medo e ansiedade, como imagens fortes ou detalhes violentos sobre as ameaças e ataques ocorridos.

"Isso pode gerar traumas e prejudicar o desenvolvimento emocional da criança", alerta.

Aos pais e responsáveis, Rodrigo orienta que falem sobre as medidas de segurança adotadas pelas escolas para garantir a proteção dos alunos.

"Isso pode ajudar a tranquilizar as crianças e mostrar que existem ações concretas sendo tomadas para evitar novos ataques", afirma.

Por fim, o psicólogo ressalta a importância do acolhimento emocional nesse momento.

"É fundamental que os adultos validem os sentimentos das crianças e adolescentes, ofereçam apoio emocional e se mostrem disponíveis para ouvir e ajudar", frisa Rodrigo Nery. 

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