A ESCLEROSE MÚLTIPLA é uma doença que atinge principalmente os JOVENS; descubra os SINAIS INICIAIS
Descubra os sinais da esclerose múltipla, quais são suas causas e se existe cura para essa doença
A esclerose múltipla é uma das doenças mais comuns do sistema nervoso central. O Ministério da Saúde estima que atualmente há 40 mil pessoas no Brasil que convivem com essa doença.
O dia 30 de maio é conhecido como o Dia Mundial da Esclerose Múltipla, que o tem o objetivo de conscientizar sobre a doença e também de derrubar as barreiras sociais que isolam os indivíduos acometidos pela esclerose múltipla.
A esclerose múltipla é uma doença autoimune que geralmente começa a apresentar seus sintomas em jovens na faixa dos 20 a 40 anos de idade.
Essa doença provoca lesões nos nervos e prejudicam a conexão entre o cérebro e o resto do corpo. Aos poucos, as habilidades motoras e cognitivas das pessoas com esclerose múltipla vão sendo prejudicadas, incapacitando-as.
Veja os sintomas iniciais da esclerose múltipla:
- Fadiga intensa e incapacitante
- Fala lenta, trêmula e arrastada
- Dificuldade para engolir
- Visão dupla ou embaçada
- Falta de coordenação e dificuldade para caminhar
- Vertigens e náuseas
- Rigidez dos membros ao se movimentar (principalmente os inferiores)
- Queimação ou formigamento no corpo
- Problemas de memória
- Depressão, irritação, ansiedade
- Alterações de humor ou transtorno bipolar
- Disfunção erétil (homens) ou lubrificação vaginal diminuída (mulheres).
Na esclerose múltipla, as células de defesa do organismo começam a atacar a bainha de mielina das células nervosas, impedindo que os impulsos nervosos sejam enviados e causando todos esses problemas supracitados.
Com a progressão da doença, a conexação entre o cérebro e o corpo pode se romper totalmente, fazendo com que pare de responder aos estímulos (inclusive órgãos como pulmão e coração).
O que causa a esclerose múltipla?
Não se sabe exatamente os fatores ambientais que levam a pessoa a desenvolver a doença, mas já é certo que a esclerose múltipla tem origem genética.
Suspeita-se que infecções virais (vírus Epstein-Barr) e hábitos de vida ruins como tabagismo, obesidade e baixos níveis de vitamina D são fatores que aumentam o risco para desenvolver a esclerose múltipla, sobretudo na época da adolescência (considerado um período de vulnerabilidade).
Como diagnosticar a esclerose múltipla?
Não existe um método de diagnóstico certeiro para a esclerose múltipla. Geralmente, na presença dos sintomas, exames laboratoriais e radiológicos são realizados - sobretudo a ressonância magnética - que ajudam na confirmação.
A esclerose múltipla tem cura?
Não, pois é uma doença de origem genética.
Porém, apesar de não ter uma cura, existem tratamentos que podem ajudar a controlar os efeitos da esclerose múltipla e até revertê-los.
O mais comum é o uso de medicação que busca reduzir a inflamação provocada pela esclerose múltipla e seus efeitos, mas a neurorreabilitação também é muito indicada na redução dos sintomas.
Este artigo é apenas para fins informativos e não substitui uma avaliação médica.
REFERÊNCIA:
Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) - https://bvsms.saude.gov.br/eu-me-conecto-nos-nos-conectamos-30-5-dia-mundial-da-esclerose-multipla/. Acesso em 30/05/2023.
Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM) - https://www.abem.org.br/esclerose-multipla/o-que-e-esclerose-multipla/. Acesso em 30/05/2023.
Hospital Israelita Albert Einstein - https://www.einstein.br/doencas-sintomas/esclerose-multipla#:~:text=%E2%80%8B%E2%80%8BTrata%2Dse%20de,cinzenta%20do%20sistema%20nervoso%20central. Acesso em 30/05/2023.