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ANVISA PFIZER: Veja comunicado da Anvisa sobre risco de miocardite após vacinação com Pfizer e entenda polêmica

Recentemente, um post incompleto de um alerta da Anvisa sobre a vacina da Pfizer contra Covid-19 voltou a circular entre as redes

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Alice Girão

Publicado em 15/06/2023 às 12:10 | Atualizado em 15/06/2023 às 13:50
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Recentemente, um post incompleto de um alerta da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) voltou a circular nas redes sociais.

O post é referente ao risco de miocardite e pericardite em pessoas que foram imunizadas pela vacina Pfizer contra a covid-19.

Leia nesta matéria:

  • Comunicado incompleto da Anvisa sobre risco de miocardite após vacinação com Pfizer volta a circular na Internet
  • Comunicado da Anvisa sobre riscos da vacina da Pfizer contra Covid-19

COMUNICADO INCOMPLETO DA ANVISA SOBRE RISCO DE MIOCARDITE APÓS VACINAÇÃO COM PFIZER VOLTA A CIRCULAR NA INTERNET

No comunicado incompleto que está sendo divulgado, estão sendo omitidos trechos importantes que estão no texto original.

"A Anvisa orienta aos vacinados com Pfizer para procurar atendimento médico imediato se tiverem dor no peito, falta de ar e palpitações. Miocardite é a inflamação do músculo cardíaco e pericardite é a inflamação do revestimento externo do coração", diz a imagem que circula na Internet.

A Anvisa esclarece que o risco de miocardite e pericardite acarretados pela vacina Pfizer é baixo.

"Portanto, a recomendação pela continuidade da vacinação está mantida, uma vez que, até o momento, os benefícios dessas vacinas superam os risco", declarou.

Além disso, o texto incompleto que está circulando dá a entender que é um comunicado recente, quando, na verdade, é de 2021. Em março deste ano, a Anvisa voltou a esclarecer o assunto com uma nova nota.

COMUNICADO DA ANVISA SOBRE RISCOS DA VACINA PFIZER CONTRA COVID-19 (28/03/2023)

A Anvisa e o Ministério da Saúde (MS) esclarecem que o risco de ocorrência de miocardite (inflamação do miocárdio, tecido muscular do coração) e pericardite (inflamação do pericárdio, membrana que envolve o coração) associado às vacinas contra covid-19 permanece baixo. Portanto, a recomendação pela continuidade da vacinação está mantida, uma vez que, até o momento, os benefícios dessas vacinas superam os riscos.

Em julho de 2021, a Anvisa alertou a sociedade sobre o risco de miocardite e pericardite após a vacinação contra Covid-19 feita com imunizantes de plataforma de RNA mensageiro (RNAm). O alerta foi feito quando a Agência tomou conhecimento da ocorrência de casos dessas doenças associados às vacinas, após análise da agência reguladora norte-americana (Food and Drug Administration – FDA).

Naquele período, a Anvisa ainda não havia recebido notificações de eventos com suspeita de miocardite após vacinação contra Covid-19 no Brasil, mas cumpriu seu papel na sensibilização de serviços e profissionais de saúde para o adequado diagnóstico, tratamento e notificação de casos.

Com o avanço da campanha de vacinação contra a doença no Brasil e a entrada de outras vacinas no mercado nacional, a Anvisa e o Ministério da Saúde divulgam uma atualização sobre o risco nacional de miocardite e pericardite após o uso de vacinas contra Covid-19.

Desde a aprovação dessas vacinas no Brasil, a Agência e o MS têm monitorado e investigado, contínua e ininterruptamente, a ocorrência de eventos supostamente atribuíveis à vacinação ou imunização (Esavi), anteriormente conhecidos como eventos adversos pós-vacinação (EAPV). De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), esses eventos abrangem:

“Qualquer ocorrência médica indesejada após a vacinação, não possuindo necessariamente uma relação causal com o uso de uma vacina ou outro imunobiológico (imunoglobulinas e soros heterólogos). Um Esavi pode ser qualquer evento indesejável ou não intencional, isto é, sintoma, doença ou achado laboratorial anormal.”

É possível encontrar o comunicado aqui.

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