SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ: Como a SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ é transmitida? Saiba tudo sobre a doença
Entenda tudo sobre a Síndrome de Guillain-Barré, doença que fez o Peru declarar estado de emergência nacional de saúde
A Síndrome de Guillain-Barré é um distúrbio autoimune, raro e grave.
Basicamente, o sistema imunológico do próprio corpo ataca o sistema nervoso periférico, que é responsável pelos nervos que conectam o cérebro a outras partes do corpo.
O distúrbio pode resultar em uma inflamação dos nervos, que pode acarretar em fraqueza muscular, formigamento, dormência e, em casos graves, paralisia.
No último domingo (9), o Peru declarou estado de emergência nacional de saúde por 90 dias devido ao surto da doença.
COMO SE PEGA A SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ?
A Síndrome de Guillain-Barré não é contagiosa, por isso, não há risco de transmissão.
O distúrbio é imunomediado, quando estruturas do sistema imunológico começam a atacar estruturas do próprio corpo.
Normalmente, a síndrome é consequência de um processo infeccioso anterior. O paciente pode até transmitir o vírus que provocou o distúrbio, mas não a Síndrome de Guillain-Barré em si.
O QUE PODE CAUSAR A SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ?
Não existe uma causa específica, mas algumas condições podem provocar o distúrbio.
De acordo com o Ministério da Saúde, a infecção por Campylobacter é a mais comum a acarretar a síndrome de Guillain-Barré.
Além disso, também existem casos retratados na literatura que incluem Zika, dengue, chikungunya, citomegalovírus, vírus Epstein-Barr, sarampo, vírus de influenza A, Mycoplasma pneumoniae, enterovirus D68, hepatite A, B, C, HIV etc.
QUAIS OS SINTOMAS DA SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ?
- Sonolência
- Confusão mental
- Coma
- Crise epiléptica
- Alteração do nível de consciência
- Perda da coordenação muscular
- Visão dupla
- Fraqueza facial
- Tremores
- Redução ou perda do tono muscular
- Dormência, queimação ou coceira nos membros
COMO É O TRATAMENTO DA SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ?
O tratamento depende das condições que o paciente se encontrar.
Mas, geralmente, o tratamento é feito com imunoglobulina ou plasmaferese.
Vale ressaltar que não há necessidade de tratamento de manutenção fora da fase aguda da Síndrome de Guillain-Barré.
SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ DEIXA SEQUELAS NEUROLÓGICAS. VEJA MAIS SOBRE A SITUAÇÃO NO VÍDEO ABAIXO:
REFERÊNCIAS:
Ministério da Saúde: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/g/sindrome-de-guillain-barre