O câncer de intestino, também conhecido como câncer de cólon e reto ou câncer colorretal, é o terceiro câncer mais comum em geral, o segundo em mulheres e o terceiro em homens.
Segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer), em 2022, foram registrados 45.630 casos de câncer de intestino, sendo 21.970 homens e 23.660 mulheres.
Segundo o Inca, a previsão é que, no período de 2023 a 2025, sejam registrados mais de 45 mil casos de câncer de intestino por ano.
Quais os sintomas de câncer no intestino?
A detecção precoce do câncer de intestino é fundamental para que o tratamento comece o mais cedo possível aumentar as chances de sucesso.
Saiba quais os 7 principais sintomas do câncer de intestino:
- Sangue nas fezes;
- Alteração do hábito intestinal (diarreia e/ou prisão de ventre);
- Dor, cólica ou desconforto abdominal;
- Fraqueza e anemia;
- Perda de peso sem causa aparente;
- Alteração na forma das fezes (fezes muito finas e compridas);
- Massa (tumoração) abdominal.
Quais são as chances de cura do câncer de intestino?
O câncer de intestino é uma doença tratável e muitas vezes curável. A cirurgia é a base do tratamento, utilizada no início do tratamento para tumores de cólon, ou após radioterapia e quimioterapia para tumorbes de reto inferior, e inclui a retirada da porção afetada do intestino dentro do abdome.
Outras etapas do tratamento incluem a radioterapia (usando radiação), com ou sem quimioterapia (usando drogas), para reduzir a probabilidade de o tumor do câncer de intestino voltar.
O tratamento do câncer de intestino depende principalmente do tamanho, localização e extensão do tumor. À medida que a doença se espalha para o fígado, pulmões ou outros órgãos, as chances de recuperação são reduzidas.
O que leva uma pessoa a ter câncer de intestino?
Os fatores que podem aumentar os riscos de desenvolvimento do tumor do câncer de intestino são:
- Idade igual ou acima de 50 anos;
- Inatividade física;
- Excesso de gordura corporal (sobrepeso e obesidade);
- Alimentação pobre em frutas, vegetais e outros alimentos que contenham fibras;
- O consumo de carnes processadas(salsicha, mortadela, linguiça, presunto, bacon, blanquet de peru, peito de peru, salame, entre outras);
- Ingestão excessiva de carne vermelha (acima de 500 gramas de carne cozida por semana).