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Pacientes com câncer terão tratamento mais rápido e personalizado na Rede D’Or

Com investimento de R$80 milhões, Rede D'Or amplia laboratório de patologia molecular que oferece exames inéditos na América Latina

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JC360

Publicado em 09/08/2023 às 9:41
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A Rede D’Or e o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) investiram R$ 80 milhões na anatomia patológica e na biologia molecular, viabilizando a abertura do novo laboratório de patologia molecular: com alguns equipamentos únicos na América Latina, ele analisa o código genético do tumor dos pacientes, orientando para um tratamento mais efetivo.

Para ter maior acesso a estes exames, o paciente do Brasil enfrentava barreiras. Uma das maiores era a logística. A internalização e a automatização dos processos são os principais diferenciais do novo laboratório.

“Com essa transferência de tecnologia, adquirimos total controle dos exames. Os diagnósticos são mais rápidos, qualquer problema com a amostra coletada é prontamente identificado e resolvido”, explica Fernando Soares, diretor médico da Anatomia Patológica da Rede D’Or e membro do comitê de classificação de tumores da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Divulgação/Rede D'or
Fernando Soares. - Divulgação/Rede D'or

Um dos exames inéditos mais aguardados, que a Rede D’Or passa a ter estrutura para realizar, é a pesquisa de Doença Residual Mínima (DRM) no teste de biópsia líquida. O exame permite detectar precocemente a presença de um genoma tumoral na circulação sanguínea e suas mutações mais frequentes.

“Os resultados de avaliação molecular dos pacientes serão mais rápidos, o que fará com que os tratamentos sejam iniciados mais precocemente, melhorando ainda mais as chances de desfechos favoráveis”, afirma Paulo Hoff, presidente da Oncologia D’Or e pesquisador do IDOR na área de Oncologia.

Nicola Labate/Rede D'or
As equipes de oncologia, patologia e outras especialidades trabalham em conjunto, discutindo a conduta terapêutica adequada às necessidades individuais do paciente. - Nicola Labate/Rede D'or

O laboratório de patologia molecular está preparado para atender aos 73 hospitais e 55 clínicas oncológicas da Rede D’Or. O investimento inclui tecnologias que serão utilizadas em pesquisas sobre o câncer, conduzidas por pesquisadores que atuam no IDOR, em prol de desenvolver diagnósticos mais precisos para o câncer, impulsionando a ciência brasileira e beneficiando a sociedade.

Artes/SJCC
Exames do novo laboratório de patologia molecular. - Artes/SJCC

Tratamento personalizado do câncer

Ainda que pareçam iguais, os tumores se comportam de forma diferente em cada pessoa, tanto na sua progressão como na resposta ao tratamento. Um dos motivos para essas diferenças está na genética.

“Na medicina de precisão, o tratamento não é direcionado somente à doença, mas às características moleculares do tumor. Ao estudá-lo em nível genético, é possível identificar suas mutações específicas e saber a quais medicamentos o paciente responderá melhor, com base nas alterações genômicas encontradas”, explica Fernando Soares.

“O tratamento oncológico evoluiu nos últimos anos com foco na personalização. Com o auxílio da Patologia Molecular, podemos selecionar uma terapia que atue predominantemente sobre as células tumorais e preserve as células normais, evitando os efeitos colaterais indesejáveis nos pacientes”, destaca Paulo Hoff.

Artes/SJCC
Conhecer as características mais profundas de um câncer é a base para a escolha da terapia mais eficiente, em uma perspectiva de medicina personalizada. - Artes/SJCC

"A genômica molecular aliada às inovações na saúde digital, análise de imagens e ciência de dados estão revolucionando o atendimento à saúde. Ao investir nessas tecnologias, a Rede D’Or impulsiona a oncologia de precisão na América Latina", complementa George J. Netto, Professor e Chair de Patologia e Medicina Laboratorial na Escola de Medicina Perelman da Universidade da Pensilvânia (USA).

Steve Wood
George J. Netto. - Steve Wood

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