ENCEFALITE

Criança de 3 anos tem morte cerebral por encefalite infecciosa no Hospital Correia Picanço, confirma Secretaria de Saúde de Pernambuco

Direção do hospital diz que foi realizada a cultura de líquor, "que está sendo examinado para o desfecho do caso"

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Cinthya Leite

Publicado em 24/09/2023 às 13:22 | Atualizado em 24/09/2023 às 18:59
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Uma criança de 3 anos evoluiu com morte encefálica, na tarde do sábado (23), após complicações decorrentes de um quadro de encefalite de causa infecciosa. Trata-se de um processo inflamatório das meninges, membranas que recobrem o sistema nervoso central

O caso ocorreu no Hospital Correia Picanço, no bairro da Tamarineira, Zona Norte do Recife.

A informação foi confirmada pela Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE)

"A direção do Hospital Correia Picanço (HCP) informa que foi confirmada a morte encefálica (ME) da paciente, de 3 anos e 11 meses, na tarde do sábado (23). O óbito aconteceu por encefalite de causa infecciosa", diz a pasta, em nota. 

A encefalite é uma inflamação que acomete o cérebro e pode ser fatal. Geralmente a infecção é desencadeada por um vírus, mas isso não significa que não existam outras causas. 

A encefalite pode ter uma série de causas: viral, bacteriana e tuberculosa, além de outras. 

"A vigilância epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) recebeu uma notificação do Hospital Correia Picanço, no dia 20 de setembro de 2023, de um caso suspeito de doença meningocócica. Trata-se de uma criança de 3 anos de idade, sexo feminino, residente do município de Olinda. Ela apresentou febre, convulsão e parada cardiorespiratória, com início dos sintomas no dia 19 de setembro", destaca, em nota, a SES-PE.

A secretaria ainda acrescenta que se realizou coleta de soro e LCR para pesquisa de meningite bacteriana no Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen-PE). "A equipe de vigilância da SES-PE realizou orientações ao município de residência referente à quimioprofilaxia dos contatos. O caso suspeito de doença meningocócica, com evolução para óbito, segue em investigação", finaliza a nota. 

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