ENVELHECIMENTO

IBGE: Pernambuco envelhece e passa a ter 48,7 idosos para cada 100 crianças, diz IBGE

O Estado tem 924 mil idosos, aponta Censo do IBGE

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Cinthya Leite

Publicado em 27/10/2023 às 16:23
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Dados do Censo Demográfico de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira (27), mostram que, na última década, o número de idosos com 65 anos ou mais em Pernambuco cresceu e alcançou pouco mais de 924 mil pessoas.

Os dados do Censo Demográfico de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira (27), revelam que essa faixa etária representa 10,2% da população pernambucana, composta por 9.058.931 pessoas. 

Em Pernambuco, o grupo de crianças de 0 a 14 anos representava 41,8% da população em 1980 e 25,7% da população em 2010. De acordo com o Censo Demográfico 2022, esse percentual caiu para 20,9%, o que destaca o estreitamento da base da pirâmide. 

Ao mesmo tempo, o topo da pirâmide do Estado se alargou, como pode ser observado pela variação da participação relativa da população com 65 anos ou mais, que era de 4,5% em 1980 e 7,4% em 2010, no total de homens e mulheres, passando a 10,2% em 2022.

O índice de envelhecimento, em Pernambuco, mostra a relação de idosos de 65 anos ou mais de idade, em relação à população de 0 a 14 anos. Quanto maior o valor do indicador, mais envelhecida é a população. Esse índice chegou a 48,7 em 2022 para Pernambuco. Ou seja, são 48,7 idosos para cada 100 crianças no Estado. Em 2010 esse índice era de 28,8, o que evidencia o processo de envelhecimento da população em Pernambuco. 

Com a longevidade, vêm desafios na área da previdência, saúde e segurança, entre tantos outros. É preciso proteger a dignidade da pessoa idosa, que não pode sofrer violência, discriminação e negligência.

Os novos dados do IBGE chegam para despertar a sociedade para as questões do envelhecimento e da necessidade de promover ações que melhorem e que zelem pela vida da população idosa.  

"Em vinte anos, a população idosa no Brasil dobrou em números absolutos e trouxe novas questões, novas demandas e a necessidade de revisão de conceitos, parâmetros e até de modelos de serviços e programas que pudessem atender de maneira mais efetiva a essa população", aponta a presidente do Departamento de Gerontologia da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), Naira Dutra Lemos, na ocasião em que comentou sobre os 20 anos do Estatuto da Pessoa Idosa


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