Qual o câncer mais agressivo? Conheça doença mais desafiadora para o paciente e profissionais de saúde

O câncer é uma doença complexa que impacta milhões de pessoas ao redor do globo. Existem diversas modalidades de câncer, cada qual com suas próprias peculiaridades e graus de agressividade. A seguir, veja qual é o tipo de câncer mais agressivo e outras informações pertinentes sobre essa doença que tanto influencia a vida das pessoas.

Quantos tipos de câncer existem? Qual o mais comum? E o mais raro?

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), mais de 100 tipos da doença já foram registrados no mundo. Entre os mais raros estão aqueles que afetam os músculos e os vasos sanguíneos. Quanto aos tipos mais comuns de câncer, podemos citar o câncer de pulmão, de mama, de colo de útero, de intestino, de próstata e os linfomas.

Ainda de acordo com o instituto, o tumor maligno mais frequente é o de pele não melanoma, responsável por 31,3% dos casos, seguido pelo de mama em mulheres (10,5%), próstata (10,2%), cólon e reto (6,5%), pulmão (4,6%) e estômago (3,1%).

O tipo de câncer mais agressivo

Quando nos referimos ao tipo de câncer mais agressivo, é crucial destacar que essa categorização pode variar conforme vários fatores, como a localização do tumor, a taxa de crescimento, o potencial metastático e a resposta aos tratamentos. Certos tipos de câncer se destacam pela velocidade com que se desenvolvem, como é o caso dos linfomas de Burkitt, que são considerados graves devido ao seu crescimento acelerado.

Entre os cânceres considerados extremamente agressivos, destaca-se o glioblastoma, um tipo de tumor que emerge no sistema nervoso central. Este câncer apresenta desafios significativos devido à sua localização na cabeça, onde o espaço para crescimento é limitado.

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Ademais, o glioblastoma responde de forma insatisfatória aos tratamentos convencionais, como quimioterapia e radioterapia. Apesar de sua agressividade, é relevante ressaltar que esse tipo de tumor é raro.

Outro câncer reconhecido por sua agressividade é o de pâncreas, que também exibe baixa resposta aos tratamentos usuais. A cirurgia é a melhor opção para a cura, mas frequentemente o tumor já se encontra em estágio avançado quando é identificado, diminuindo a eficácia da cirurgia. Além disso, os sintomas desse tipo de câncer demoram a se manifestar, dificultando o diagnóstico precoce e o tratamento efetivo.

Por que normalmente os sintomas da doença só aparecem quando ela já está em estágio avançado?

Isso acontece porque, em muitos casos, a doença se desenvolve de maneira silenciosa, sem impactar as funções do organismo. Dependendo da localização do tumor, os sintomas podem surgir nos estágios iniciais.

Por exemplo, no caso de um tumor no pâncreas, se ele se desenvolver na região da "cabeça", afetará a bile e a pessoa perceberá os sintomas precocemente. Já quando o tumor se desenvolve na região da "cauda", pode demorar muito para que um sintoma apareça.

Além disso, muitos tumores não apresentam sintomas específicos, como um sangramento digestivo, por exemplo, que alertariam as pessoas sobre a necessidade de procurar um especialista para obter um diagnóstico.

Fonte: Oncologia ABC