Doação múltipla de órgãos no Hospital Pelópidas Silveira beneficia 6 pacientes que estavam na fila de transplantes
Seis pessoas puderam sair da fila de transplantes. Quatro pacientes são residentes de Pernambuco, um é de Alagoas e outro é da Paraíba
O Hospital Pelópidas Silveira (HPS), no Curado, Zona Oeste do Recife, realizou a primeira captação múltipla de órgãos, em 2024, do Estado de Pernambuco. O procedimento ocorreu no primeio dia do ano, às 5h da manhã. A informação foi confirmada pela Central de Transplantes de Pernambuco (CT-PE).
A captação de seis órgãos foi possível após a morte encefálica de uma paciente de 31 anos, cuja família autorizou a doação dos órgãos.
Realizada por meio da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante do Hospital Pelópidas Silveira, a captação contemplou quatro órgãos sólidos (um coração, dois rins e um fígado), além de duas córneas.
Os órgãos captados foram colocados à disposição do Sistema Nacional de Transplantes e deram a chance de uma nova vida a pessoas que aguardam na lista de espera.
"Com essa captação, seis pessoas puderam sair da fila de transplantes. Quatro pacientes são residentes de Pernambuco, um é de Alagoas e outro é da Paraíba", diz a coordenadora da Central de Transplantes de Pernambuco (CT-PE), Melissa Moura.
Para captação, uma equipe do Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco (Procape) foi até o Pelópidas Silveira para a retirada do coração.
Já a equipe do Imip ficou responsável, no Pelópidas Silveira, pelo procedimento dos rins, fígado e córneas.
"Nosso 2024 começou assim, unidos por uma causa, salvando vidas e dando esperança para quem precisa de um órgão. Só temos a agradecer, mais uma vez, ao empenho e à ajuda de todos que fizeram parte do processo da doação", destaca a enfermeira Rafaella Gonzaga, da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante do Hospital Pelópidas Silveira.
A coordenadora da CT-PE, Melissa Moura, ressalta a importância do trabalho em equipe para de todo o processo, que começou com a notificação da potencial doadora, passa pela abordagem e conversa com a família e dá continuidade com a realização do transplante.
"Precisamos enaltecer o papel dos familiares, que passaram por momento de dor, perda e luto durante as festividades de fim de ano. Mesmo assim, eles começaram o ano pensando no próximo, fizeram o bem e ressignificaram a perda através da doação de órgãos, fazendo o bem. Essa família beneficiou seis pessoas que estavam em fila de espera", salientou Melissa.
“A matéria apresentada neste portal tem caráter informativo e não deve ser considerada como aconselhamento médico. Para obter informações fornecidas sobre qualquer condição médica, tratamento ou preocupação de saúde, é essencial consultar um médico especializado.”