Qual a diferença entre Baby blues e depressão pós-parto? Entenda
Uma gravidez pode trazer muitos desafios emocionais para uma mãe
A gravidez é um acontecimento que impacta a vida de uma mulher de diversas formas, em aspectos fisiológicos, familiares, profissionais e também emocionais.
Nesse sentido, uma gestação pode trazer muitos desafios para a saúde mental de uma mãe, e uma das consequências mais danosas é a depressão pós-parto.
No entanto, não é toda alteração de humor relacionada à gravidez que é classificada como depressão pós-parto.
Uma gestação carrega muitas dificuldades e isso já é suficiente para alterar o humor de uma mulher, além disso ocorrem muitas alterações hormonais no corpo, que afetam diretamente o estado emocional da mãe.
Um dos quadros que se desenvolvem em decorrência disso é o “baby blues”, termo usado para se referir a um estado de tristeza da mãe que se segue ao parto do filho.
Por causar alterações emocionais na mãe, o “baby blues” muitas vezes pode ser confundido com a depressão pós-parto, mas são duas condições distintas.
Qual a diferença entre Baby blues e depressão pós-parto?
Enquanto a depressão pós-parto é classificada como um transtorno de humor, o “baby blues” é apenas uma fase que pode ocorrer nas primeiras semanas após o parto.
A depressão pós-parto pode ter seu início ainda durante a gravidez ou após o nascimento do filho e pode durar anos.
É uma condição que afeta o relacionamento da mãe com o filho, podendo impedir a criação de vínculo e afetividade entre os dois, o que traz dificuldades para a mãe e toda família.
Por outro lado, o “baby blues” geralmente ocorre apenas nos primeiros dias após o nascimento do bebê e dura no máximo algumas semanas.
Esse fenômeno ocorre devido às mudanças hormonais causadas no corpo da mãe pela gestação. Essas mudanças começam a se estabilizar quando começa a produção do leite materno.
Mães que experimentam o “baby blues” costumam se sentir irritadas, tristes e com vontade de chorar à toa, mesmo que esses sentimentos sejam intercalados com a alegria e satisfação.
Para vivenciar o “baby blues” da melhor forma, é muito importante que a mãe tenha o apoio da família, o que também é indispensável no caso da depressão pós-parto - além disso, no caso da depressão, o acompanhamento com um profissional de saúde é necessário.
Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)
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