Insulina semanal: entenda como funciona nova técnica para glicose alta
Saiba como funciona mecanismo de insulina semanal para controlar glicemia
O último Congresso da Associação Americana de Diabetes trouxe uma notícia promissora: uma nova forma de insulina que permite aplicações semanais. A inovação, apresentada pela farmacêutica Novo Nordisk, poderá reduzir significativamente o número de injeções necessárias para pacientes com diabetes, passando de 365 para apenas 52 ao longo do ano.
A insulina semanal, comercializada sob o nome de Icodeca, representa não apenas uma simplificação na rotina dos pacientes, mas também uma possível melhoria na adesão ao tratamento.
A diminuição das doses diárias necessárias para controlar a glicemia é vista como um fator crucial para evitar interrupções no tratamento, comuns quando os pacientes esquecem de aplicar a insulina diariamente.
Quais os benefícios da insulina semanal?
Além do benefício em termos de conforto para os pacientes, estudos recentes indicam que a insulina semanal é mais benéfica para a saúde em comparação com as versões diárias. O endocrinologista Carlos Eduardo Barra Couri, consultor convidado pela Novo Nordisk, destaca que essa inovação não só traz praticidade, mas também resultados superiores em termos de eficácia.
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A Icodeca, que tem a capacidade de permanecer ativa no organismo por sete dias, mostrou-se tão eficaz quanto as versões tradicionais da medicação. Durante a conferência científica, foram compartilhados dados de pesquisas envolvendo 1.510 pessoas com diabetes, destacando a superioridade da insulina semanal em controlar rapidamente e manter de forma estável os níveis de glicose dos participantes ao longo do tempo.
Os resultados indicam que os pacientes que utilizaram a insulina semanal alcançaram níveis ideais de glicose durante 71,9% do tempo, superando os 66,9% obtidos com as injeções diárias.
Embora a insulina semanal ainda não esteja disponível para venda, os ensaios clínicos já foram encaminhados para avaliação das agências reguladoras, incluindo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A expectativa é de que essa inovação traga melhorias significativas na qualidade de vida dos pacientes com diabetes.
Fonte: Metrópoles
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