Diabético pode fazer tatuagem? Veja recomendações
Saiba quais são as recomendações para diabéticos
Saber se indivíduos que são diabéticos podem fazer tatuagem é uma questão levantada por aqueles que enfrentam essa condição, já que o processo envolve uma lesão na pele e a diabetes pode complicar a cicatrização, além de aumentar o risco de infecções cutâneas.
Abaixo, saiba quais são as recomendações para aqueles que vivem com diabetes quando o assunto é tatuagem.
Como é feita uma tatuagem?
Quando alguém decide fazer uma tatuagem, uma agulha é usada para inserir tinta na pele. Embora esse procedimento cause danos à pele e inicie o processo de cicatrização, um diabético pode se submeter à tatuagem desde que tome certos cuidados.
Diabéticos podem se tatuar?
Primeiramente, é crucial garantir que a diabetes esteja sob controle antes de fazer uma tatuagem, pois altos níveis de glicose no sangue podem prejudicar a cicatrização e resultar em complicações.
Durante o processo de tatuagem, a segunda camada da pele, conhecida como derme, é perfurada repetidamente, criando uma "ferida". Portanto, qualquer tatuagem, piercing ou outra lesão na pele quebre a barreira protetora natural, aumentando o risco de infecções. Para diabéticos, cuja cicatrização já é comprometida, é essencial tomar todas as precauções para evitar exposição prolongada da pele.
Além disso, é importante mencionar que tanto a glicose quanto a pressão arterial podem aumentar durante o procedimento, o que pode afetar negativamente a cicatrização e aumentar o risco de infecção, especialmente em diabéticos tipo 1, cuja condição é autoimune.
Quais cuidados um diabético deve ter ao fazer uma tatuagem?
Certos cuidados podem reduzir os riscos de complicações ao fazer uma tatuagem. Antes de tudo, é aconselhável verificar os níveis de hemoglobina glicada para garantir que a diabetes esteja controlada. Idealmente, o nível de hemoglobina glicada deve ser inferior a 8%. Além disso, é importante não ter neuropatia diabética, doença renal ou cardíaca.
A escolha da área de tatuagem também é crucial. Embora não seja uma regra, diabéticos devem evitar áreas com baixa circulação sanguínea, como nádegas, frente da perna, tornozelo e pé, pois a cicatrização pode ser mais lenta nessas regiões e o risco de infecção é maior.
Evitar tatuar áreas onde a insulina é aplicada, como braços, abdômen ou coxas, também é recomendado, pois essas regiões já estão sujeitas a estresse adicional, e a tatuagem pode aumentar a sensibilidade da pele.
Após essas considerações e a escolha do local ideal para a tatuagem, é importante seguir os cuidados padrão para qualquer pessoa que faça uma tatuagem, como garantir que o tatuador utilize materiais esterilizados e luvas, manter a área limpa após o procedimento e seguir uma dieta saudável que promova a cicatrização.
Em casos de emergência, há até tatuagens específicas para diabéticos que podem auxiliar equipes médicas na identificação da condição.
Em resumo, pessoas com diabetes bem controlada podem fazer tatuagens de forma segura. Se a doença estiver controlada e você deseja fazer uma tatuagem, vá em frente.
*Com informações de Mundo Boa Forma
“A matéria apresentada neste portal tem caráter informativo e não deve ser considerada como aconselhamento médico. Para obter informações fornecidas sobre qualquer condição médica, tratamento ou preocupação de saúde, é essencial consultar um médico especializado.”