Uma declaração foi emitida pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), na última quinta-feira (16), afirmando que os resultados fornecidos por sensores de glicemia em relógios inteligentes não são confiáveis.
De acordo com especialistas da entidade, no caso dos smartwatches, existem duas possibilidades: o espelhamento a partir de um sensor subcutâneo ou a medição não invasiva.
SENSOR SUBCUTÂNEO PARA MEDIR GLICEMIA:
Quanto ao sensor subcutâneo para medir a glicemia, o relógio ou smartphone recebe, via Bluetooth, os dados de um dispositivo inserido sob a pele.
São glicosímetros invasivos, que monitoram em tempo real o nível de glicose na corrente sanguínea.
Nesse cenário, o dispositivo vestível ou smartphone não realiza a leitura dos dados, apenas exibe as informações captadas pelo sensor capilar.
MEDIÇÃO NÃO INVASIVA:
Já no caso dos aparelhos que prometem medir a glicemia de forma não invasiva, existem três possibilidades: métodos ópticos, micro-ondas e eletroquímicos.
Nessas modalidades, não há a necessidade de inserir nenhum sensor na pele, tornando-as mais práticas e sendo a escolha preferida por fabricantes que buscam integrar o monitoramento da glicemia em seus dispositivos vestíveis.
No entanto, a SBD adverte sobre a imprecisão dos dados de glicemia gerados por essas modalidades, devido à interferência de fatores como temperatura corporal, transpiração local e possíveis reações alérgicas.
Fonte: Tudo Celular
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