SAÚDE

O que fazer quando a glicemia está muito alta? Veja dicas para reduzir glicose

Saiba como monitorar e controlar a alta glicemia

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Cadastrado por

Flávio Oliveira

Publicado em 11/03/2024 às 8:42
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A glicemia, que é a concentração de glicose (açúcar) no sangue, desempenha um papel crucial na saúde, especialmente quando seus níveis estão alterados, indicando possíveis problemas como o diabetes.

Existem diversos exames que ajudam a monitorar os níveis de glicemia e prevenir complicações. Abaixo, apresentamos detalhes sobre os valores de referência da glicose no organismo, os tipos de exames disponíveis e as principais doenças associadas à glicemia alta.

Glicemia: o que é?

A glicemia refere-se à concentração de glicose no sangue, sendo fundamental para controlar o metabolismo da glicose no corpo e monitorar condições como o diabetes.

Exames para medir os níveis de glicemia

Dentre os exames mais comuns para medir os níveis de glicemia estão:

- Glicemia em jejum: Identifica a presença de hiperglicemia (níveis elevados de açúcar) ou hipoglicemia (níveis baixos), podendo indicar quadros de pré-diabetes e diabetes. É realizado com uma amostra de sangue coletada da veia do paciente após um período de jejum de 8 a 12 horas.

- Hemoglobina glicada: Avalia a quantidade de glicose ligada à hemoglobina, uma proteína presente nas hemácias e no plasma do sangue. Esse exame fornece uma visão do controle glicêmico nos últimos 3 meses.

- Glicemia pós-prandial: Mede a glicemia plasmática uma ou duas horas após uma refeição, geralmente após o almoço, sendo indicado para avaliar o controle glicêmico em pacientes com diabetes.

- Curva glicêmica em gestantes: Diagnosticar a diabetes gestacional, condição em que os níveis de glicose no sangue aumentam durante a gravidez. Este teste é feito entre a 24ª e a 28ª semana de gestação, envolvendo coletas de sangue antes e após a ingestão de uma solução de glicose.

Níveis de glicemia

Os valores de referência para os níveis de glicemia são os seguintes:

- Glicemia de jejum normal: inferior a 99 mg/dL;

- Glicemia de jejum alterada: entre 100 mg/dL e 125 mg/dL;

- Diabetes: igual ou superior a 126 mg/dL;

- Glicemia de jejum baixa ou hipoglicemia: igual ou inferior a 70 mg/dL.

Doenças causadas pela glicemia alta

A glicemia alta pode desencadear diversas complicações, como:

- Cetoacidose diabética: Uma complicação grave do diabetes, ocorrendo quando os níveis de glicose no sangue estão elevados e o organismo começa a quebrar gorduras para obter energia, resultando em um acúmulo de substâncias ácidas chamadas cetonas.

- Doenças cardiovasculares: A hiperglicemia crônica aumenta o risco de doenças cardiovasculares, como a aterosclerose, que pode levar a infartos e AVC.

- Problemas de visão: A retinopatia diabética, catarata e glaucoma são complicações oculares associadas à glicemia alta.

- Problemas renais: A glicemia elevada pode comprometer a função renal, levando a problemas renais.

Fatores de risco para glicemia alta

Vários fatores contribuem para o desenvolvimento da glicemia alta, incluindo diabetes, predisposição genética, sedentarismo, obesidade, idade avançada, hipertensão arterial, uso de certos medicamentos e condições pancreáticas e hormonais.

Formas de controlar a glicemia alta

É crucial controlar a glicemia para evitar complicações. Algumas medidas importantes incluem monitorar os níveis de glicose regularmente, manter uma alimentação equilibrada, praticar atividade física, usar medicação conforme orientação médica e realizar consultas médicas regulares para avaliar o controle glicêmico e a saúde geral.

*Com informações de Dasa

“A matéria apresentada neste portal tem caráter informativo e não deve ser considerada como aconselhamento médico. Para obter informações fornecidas sobre qualquer condição médica, tratamento ou preocupação de saúde, é essencial consultar um médico especializado.”

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