Imip atinge marca de 300 transplantes de coração em 12 anos
Instituição, que se mantém como o maior centro transplantador de Pernambuco , é referência no Norte e Nordeste no transplante cardíaco e o terceiro lugar da região no ranking da ABTO
O Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip) celebra o marco de 300 transplantes de coração, ao longo de 12 anos, realizados pela instituição. O Imip, que se mantém como o maior centro transplantador de Pernambuco devido a esse número de procedimentos, é referência no Norte e Nordeste no transplante cardíaco e o terceiro lugar da região no ranking da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO).
A conquista veio após outro alcance histórico: em 2017, o complexo hospitalar se tornou o único do País a ultrapassar a marca de 100 transplantes de coração em menos de cinco anos de existência do serviço. O trabalho reforça o compromisso e a seriedade do Imip em oferecer à população um serviço que salva vidas.
"Chegamos a essa marca, que é incrível, em um programa que é relativamente jovem, em relação não apenas a Pernambuco, mas também ao Brasil. Temos uma equipe completa para pensar com exclusividade nas questões de assistência cardíaca e no transplante de coração no Imip", diz o médico cardiologista Cristiano Berardo, coordenador de Cirurgia Cardíaca Adulto e setor de transplantes do Imip.
"Para nós, é um orgulho imenso alcançar esse número. A expectativa é continuar crescendo e chegar a 400 pacientes transplantados o mais rápido possível."
Além do transplante de coração, o Imip também realiza transplantes de fígado, pâncreas, rins e tecidos (córneas e medula).
A instituição já é reconhecida em todo o Brasil como uma das referências no setor. Em 2023, o cirurgião cardiovascular Fernando Augusto Figueira, superintendente de Ensino, Pesquisa e Inovação do Imip, recebeu a medalha Mérito Santos Dumont, da Força Aérea Brasileira (FAB), em Brasília.
A entrega da honraria é fruto de uma parceria da FAB no transporte de órgãos para transplante.
"Esse número gigante (300 transplantes de coração) foi atingido em apenas 12 anos realizando transplantes. Isso é a prova da dedicação da instituição, que acredita na alta complexidade e mostra que é possível fazer alta complexidade com volume e qualidade no Sistema Único de Saúde (SUS)", ressalta Fernando Augusto Figueira.
O transplante de coração é recomendado a pessoas com insuficiência cardíaca e que não respondem a nenhum tratamento ou cirurgia.
A lista para transplantes é única e vale tanto para os pacientes do SUS quanto para os da rede privada.
A lista de espera por um órgão funciona baseada em critérios técnicos, em que tipagem sanguínea, compatibilidade de peso e altura, compatibilidade genética e critérios de gravidade distintos para cada órgão determinam a ordem de pacientes a serem transplantados.
Quando os critérios técnicos são semelhantes, a ordem cronológica de cadastro, ou seja, a ordem de chegada, funciona como critério de desempate.
Pacientes em estado crítico são atendidos com prioridade, em razão de sua condição clínica.
O Brasil tem o maior sistema público de transplantes de órgãos no mundo. A estrutura é gerenciada pelo Ministério da Saúde, que assegura que cirurgias de alta complexidade sejam realizadas para pacientes da rede pública e privada, em situação de igualdade.
Os pacientes, por meio do SUS, recebem assistência integral, equânime, universal e gratuita, incluindo exames preparatórios, cirurgia, acompanhamento e medicamentos pós-transplante.
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