Recife recebe corrida para conscientização do Alzheimer; saiba dia e horário

Além de Recife, a corrida será realizada em outras três cidades brasileiras: Fortaleza e Belo Horizonte, no dia 21/9, e em São Paulo, no dia 22/9.

Publicado em 17/09/2024 às 16:20

O Departamento Científico de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia vai realizar uma corrida em conscientização da doença de Alzheimer.

O evento, chamado de “Corrida para Prevenção do Alzheimer” vai acontecer no dia 21 de setembro, na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a partir das 7h da manhã, e vai fazer parte das ações do dia internacional da conscientização sobre a enfermidade. A entrada é gratuita.

A corrida faz parte do Projeto MoviMENTE-se, criado pelo departamento, e será realizado em outras três cidades brasileiras: Fortaleza e Belo Horizonte, no dia 21/9, e em São Paulo, no dia 22/9.

A doença de Alzheimer

Segundo o Departamento Científico de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia, a doença de Alzheimer é caracterizada pela sua irreversibilidade e perda progressiva das funções cognitivas, funcionais e mudanças na personalidade.

Está, usualmente, acompanhada por vários distúrbios cerebrais, como amnésia, apraxia, agnosia e afasia.

Apesar dos vários fatores de risco, o estilo de vida pode influenciar na chance de um indivíduo desenvolver ou não a enfermidade.

A relação inversa entre uma vida fisicamente ativa e o risco de desenvolver alterações cognitivas é amplamente documentada, e o exercício aeróbico se mostrou a principal forma de exercício, quando se objetiva diminuir os impactos do envelhecimento nas funções cognitivas.

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Diagnostico e tratamento

O diagnóstico geralmente ocorre apenas na presença de sintomas graves, devido à falta de conhecimento público sobre a doença.

Para iniciar o tratamento da Doença de Alzheimer, é crucial que a família esteja atenta aos sintomas iniciais.

Algumas pessoas resistem em consultar um médico por não reconhecerem ou negarem os sintomas, devido às alterações cerebrais causadas pela demência, ou por medo de ter seus receios confirmados.

Pesquisas em terapias gênicas e tratamentos com células-tronco ainda estão em andamento, visando reparar ou substituir células nervosas danificadas, o que pode trazer benefícios significativos a longo prazo.

O uso de tecnologias de imagens, como PET scans, está possibilitando diagnósticos precoces e mais precisos, permitindo uma intervenção terapêutica.

As abordagens não farmacológicas, como a construção de hábitos de vida saudáveis, incluindo exercício regular e o não consumo de alimentos ultraprocessados, têm demonstrado reduzir o risco ou retardar a progressão da doença de Alzheimer.

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