CASAL DE RIFEIROS MORTOS: Veja o que se sabe sobre crime que vitimou o empresário e a influenciadora digital na Bahia
Conhecidos como Digony e Naroka, o casal de rifeiros Rodrigo da Silva Santos, 33, e Hynara Santa Rosa da Silva, 39, foi assassinado a tiros em praia da Bahia
Com informações do *Correio para a Rede Nordeste
O casal de rifeiros Rodrigo da Silva Santos, de 33 anos, e Hynara Santa Rosa da Silva, 39, foram mortos no último domingo (11), na praia de Barra do Jacuípe, na Bahia. A polícia investiga o caso.
A dupla acumulava quase 190 mil seguidores nas redes sociais, onde compartilhavam uma vida de luxo e conteúdos relacionado a venda de rifas - prática considerada crime no Brasil.
QUEM ERAM OS RIFEIROS RODRIGO E HYNARA?
Conhecidos como Digony e Naroka, Rodrigo e Hynara eram pais dos pequenos Matheus, 11, e Davi, 3 anos. A família morava em Lauro de Freitas, na região de Portão, na Bahia, onde viviam uma vida luxuosa.
Pelas redes, faziam registros em festas, carros caros e viagens. Barra do Jacuípe, inclusive, era um destino comum para os dois, que tinham no local um ponto de descanso nos fins de semana.
Ainda que com pouco tempo de funcionamento, o negócio de rifas do casal mobilizava milhares de pessoas nas compras de bilhetes. Nos perfis dos dois, é possível ver diversas publicações de sorteios com prêmios que variavam de R$ 6 mil a R$ 50 mil para quem tivesse comprado o número sorteado.
Além das rifas, Rodrigo também atuava como empresário de artistas de pagode na Bahia.
CASAL DE RIFEIROS MORTOS
Horas antes do duplo homicídio, Digony fez uma sequência de stories anunciando suas rifas à beira mar e no comando de uma moto aquática.
A informação que se tem é que os dois receberam tiros na cabeça e no peito, falecendo ainda no local sem chances de socorro ou assistência médica.
Ainda não se sabe quem é/são autor ou autores dos disparos que vitimaram o casal, muito menos a causa da morte. A 33ª DT / Monte Gordo conduz as investigações.
RIFEIRA TEM PASSAGEM PELA POLÍCIA
Hynara Santa Rosa da Silva havia sido condenada por estelionato em dezembro de 2019. Segundo o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), a pena determinada para ela foi de oito meses de reclusão, além de pagamento de sete dias-multa.
Ela foi condenada por usar um documento falso para fazer um saque de R$ 4,5 mil de uma agência bancária na Pituba, em janeiro de 2016. A vítima era cliente do banco e a rifeira conseguiu desbloquear um cartão dela.
A vítima recebeu uma mensagem de SMS informando do saque e foi ao banco conferir. Hynara voltou à agência depois, no mesmo dia, para tentar fazer uma transferência maior via TED, e a Polícia Militar a prendeu em flagrante.
O valor roubado já havia sido repassado a um comparsa e não foi recuperado.