médico preso no rio

ANESTESISTA PRESO: Mais um médico anestesista é PRESO suspeito de ESTUPRAR mulheres durante cirurgias no Rio de Janeiro

Anestesista Andrés Eduardo Onate Carrillo foi preso no Rio de Janeiro suspeito de estuprar pacientes; ele era investigado por pornografia infantil

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Ana Maria Miranda

Publicado em 16/01/2023 às 11:17 | Atualizado em 16/01/2023 às 12:59
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Um médico anestesista de nacionalidade colombiana foi preso por suspeita de estupro de vulnerável, no início da manhã desta segunda-feira (16), pela Polícia Civil do Rio de Janeiro.

Andrés Eduardo Onate Carrillo, de 32 anos, é investigado por suspeita de estuprar pacientes que ele sedava para a realização de cirurgias. As informações são da agência Estadão Conteúdo.

O anestesista foi preso em casa, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio. O caso é semelhante ao de outro anestesista preso em julho de 2022 por estuprar uma mulher durante o parto.

Na ocasião, Giovanni Quintella Bezerra foi filmado abusando de uma parturiente. O julgamento dele, que está preso no presídio Pedrolino Werling de Oliveira, conhecido como Bangu 8, começou no mês passado e será retomado em fevereiro. O caso tramita em sigilo.

ANESTESISTA PRESO HOJE (16)

Os agentes da Polícia Civil do Rio investigavam o médico anestesista preso nesta segunda (16) por produção e armazenamento de pornografia infantil.

Em dezembro do ano passado, uma investigação do Serviço de Repressão a Crimes de Ódio e Pornografia Infantil (Sercopi) da Polícia Federal, com o apoio do setor de Inteligência do 2º Departamento de Polícia de Área (DPA) da Polícia Civil, descobriu mais de 20 mil arquivos em equipamentos eletrônicos do médico com imagens de abuso sexual envolvendo crianças a adolescentes.

Entre os vídeos, os agentes da polícia encontraram provas dos ataques às pacientes.

Segundo a polícia, Andrés Carrillo tinha o hábito de filmar os estupros e guardar as imagens.

ANESTESISTA ANDRÉS CARRILLO

O médico Andrés Carrillo tinha autorização para trabalhar no Brasil e atuava em hospitais da rede pública e privada.

O anestesista foi levado para a Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav), e os investigadores querem descobrir agora se há outras vítimas.

O Estadão tenta localizar a defesa do médico, mas ainda não obteve sucesso.

Tomaz Silva/Agência Brasil
Fachada da Secretaria de Estado da Polícia Civil, no centro do Rio de Janeiro - Tomaz Silva/Agência Brasil

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