Elize Matsunaga

Elize Matsunaga hoje trabalha como motorista de aplicativo, diz autor de biografia

Em liberdade condicional após 10 anos de prisão pela morte do marido, Elize Matsunaga estaria trabalhando como motorista de aplicativo no interior de São Paulo

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Amanda Azevedo

Publicado em 23/02/2023 às 14:20 | Atualizado em 23/02/2023 às 15:53
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Em liberdade condicional após 10 anos de prisão pela morte do marido, Elize Matsunaga estaria trabalhando como motorista de aplicativo em Franca, interior de São Paulo.

A informação foi compartilhada nas redes sociais pelo jornalista Ullisses Campbell, autor do livro Elize Matsunaga: A mulher que esquartejou o marido.

"Para não ser reconhecida pelos passageiros, a mulher que esquartejou o marido usa o nome de solteira: Elize Araújo Giacomini; e esconde-se por trás de máscaras e óculos escuros", escreveu Campbell na página Mulheres Assassinas, no Instagram.

Segundo o jornalista, depois de sair do presídio em Tremembé, Elize Matsunaga escolheu fixar residência em Franca. Ela teria comprado um apartamento na cidade e também montado um ateliê de costura para fazer roupas de pet. Leia a íntegra da publicação:

Um dos princípios da lei de execução penal é a publicidade. Como todos sabem, Elize Matsunaga cumpre o resto da pena de 16 anos em liberdade.

A egressa de Tremembé escolheu a cidade de Franca, interior de São Paulo, para fixar residência. Lá, comprou à vista um apartamento de dois quartos, onde sonha com o dia em que explicará para a filha adolescente - tim tim por tim tim - os motivos para dar cabo do pai da menina. “A verdade eu só conto para ela”, anunciou no documentário da Netflix.

Assim como Suzane, Elize montou um pequeno ateliê de costura, onde confecciona roupas para pet. Batalhadora, ela também trabalha como motorista de aplicativo. Sua nota como condutora é 4.80.

Na abertura do carrossel, temos a foto 3x4 que Elize publicou em seu perfil na plataforma. Na hora de escolher o modelo do carro, optou por um Honda Fit, uma marca tão japonesa quanto a ascendência do seu ex-marido.

Para não ser reconhecida pelos passageiros, a mulher que esquartejou o marido usa o nome de solteira: Elize Araújo Giacomini; e esconde-se por trás de máscaras e óculos escuros. Vale lembrar: a assassina tem cursos de bacharel em Direito, contabilidade, técnica em enfermagem e até de sommelier. O que você acha disso?

RELEMBRE O CRIME DE ELIZE MATSUNAGA

Elize Araújo Matsunaga foi condenada, em dezembro de 2016, a 19 anos, 11 meses e um dia de prisão por ter matado o marido, Marcos Kitano Matsunaga, em 2012, na cidade de São Paulo.

REPRODUÇÃO
Casamento de Elize Matsunaga e Marcos Kitano Matsunaga - REPRODUÇÃO

Elize Matsunaga confessou ter matado o marido, diretor executivo da indústria de alimentos Yoki. Ela justificou a atitude pelo fato de ter descoberto que Marcos tinha uma amante e afirmou que, após uma discussão, acabou atirando no marido.

Horas depois, desesperada por ter percebido a gravidade do que tinha feito, ela esquartejou o corpo do marido e espalhou as partes em vários pontos da capital paulista.

REPRODUÇÃO DE VÍDEO
Elize com as malas onde guardou partes do corpo do marido - REPRODUÇÃO DE VÍDEO

A defesa de Elize Matsunaga sustentou que ela não teve a intenção de matar. Já o Ministério Público e os advogados da família de Marcos Matsunaga argumentaram que o crime foi premeditado e que a Elize tinha interesse na herança que seria deixada pelo executivo.

Com Marcos Matsunaga, Elize teve uma filha que é criada pelos avós paternos e não tem mais contato com a mãe.

Em 2019, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reduziu a pena de Elize Matsunaga para 16 anos e 3 meses por reconhecimento de confissão. Ela está em liberdade condicional desde maio de 2022.

Com Agência Brasil

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